Estas cinco marcas apagaram o nome do logótipo. Mas você sabe quais são

Há marcas cujos logótipos já não precisam de legenda. Aposto que sabe de quais vamos falar, mas faça você mesmo o teste.

São apenas símbolos. Mas não são uns símbolos quaisquer. Mesmo sem uma única letra a identificar a marca, todas elas conseguem fazer passar a mensagem sem recorrer ao alfabeto. É o que acontece quando uma marca já está de tal maneira enraizada na sociedade que já não precisa sequer de exibir o seu nome no logótipo.

Aposto que sabe perfeitamente de que marcas vamos falar. Mas, faça você mesmo o teste.

Dois círculos: um vermelho, outro amarelo. A interceção é cor de laranja

Comecemos pela Mastercard, a empresa que iniciou o processo de mudança de logótipo mais recentemente. De 1966 a 2016, o símbolo foi várias vezes modificado, contudo, o nome sempre fez parte dele. Agora, a Mastercard deixou cair o nome e rendeu-se às circunferências (vermelha e amarela) interligadas.

Raja Rajamannar, diretor de marketing e comunicações da empresa, disse ao The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês) que a Mastercard esteve quase dois anos a fazer pesquisas, de modo a certificar-se que as pessoas identificariam o logótipo sem a palavra. “Com mais de 80% das pessoas a reconhecer espontaneamente o logótipo da Mastercard sem a palavra Mastercard, sentimos que estávamos prontos para dar o próximo passo na evolução da nossa marca”, afirmou.

A marca da concha amarela

Na petrolífera Shell, o processo começou mais cedo. Na verdade, mais ou menos no ano em que foi fundada a Mastercard. O primeiro logótipo da famosa concha não incorporava, curiosamente, o nome. Só em 1948 é que a empresa decidiu incluí-lo, para depois, em 1999, retirá-lo de vez.

Em Portugal, em 2004, a Shell vendeu a sua rede de 303 postos de combustível à espanhola Repsol. Em 2017, treze anos depois, Thijs van Velzen, porta-voz da empresa, revelou que a concha amarela voltaria ao mercado nacional. Contudo, já se passou mais de um ano e a concha ainda não deu à costa.

M de McDonald’s

O “M” amarelo é conhecido em quase todo o mundo. É sinónimo de hambúrgueres, batatas fritas e nuggets. Mas nem sempre foi assim. Para que o McDonald’s fosse imediatamente identificado apenas pela sua inicial foram precisos cerca de 33 anos, nos quais a marca exibiu sempre o seu nome no logótipo, que até já foi a preto e branco.

Agora, o “M” já não precisa de legenda. É imediatamente reconhecido.

O único nome aqui é o do cliente

Fundada em Washington, nos Estados Unidos da América (EUA), a cadeia internacional de cafetarias dispensa apresentações. No copo da bebida do cliente — seja ela um cappuccino ou um frappuccino — o único nome que aparece escrito é o do consumidor.

Recuando algumas décadas, no seu começo, o logótipo da Starbucks incorporava, contudo, o nome “Starbucks Coffee”. Ao longo dos anos, o nome caiu, mas não só. As próprias cores do símbolo também mudaram, inicialmente castanho, em tempos foi verde, preto e branco e, agora, é somente verde e branco. Presente em 50 países, a Starbucks conta com mais de 20 mil lojas. Já em terreno nacional, a marca tem mais de uma dezena de lojas.

Não é preciso ler para saber o que vai beber

Ao contrário da sua principal concorrente, a Coca-Cola — cujo logótipo é o seu próprio nome –, a Pepsi já mudou várias vezes a sua imagem. Desde as letras vermelhas até às caricas, o logótipo tornou-se agora mais simples do que nunca. Trata-se apenas de uma circunferência dividida por três linhas, uma vermelha, outra branca e a última azul. No fundo, a mudança mais recente foi apenas a eliminação do nome, que aparecia por baixo deste símbolo.

Contudo, as latas não ficaram “anónimas”. Aliás, a mudança do logótipo, lenta e discretamente, ainda não atingiu a grade maioria dos produtos da empresa norte-americana. Contrariamente, o Twitter, por exemplo, é um dos locais onde a marca já apresenta a versão do logótipo sem o nome incorporado.

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