Hoje nas notícias: Disparidade salarial, imobiliário e água

  • ECO
  • 21 Janeiro 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A compra de casa em Portugal continua na ordem do dia. Em 2018, terão sido vendidas 500 casas por dia, naquele que será o melhor ano dos últimos 10 anos. Os estrangeiros continuam a açambarcar grande parte do mercado imobiliário nacional. Por falar em casas, a Caixa Geral de Depósitos junta-se ao rol de bancos que tem vindo a reforçar a aposta nas taxas fixas. O banco público acaba de duplicar o prazo da taxa fixa para 30 anos. CGD, BPI e Bankinter são agora os bancos que apresentam os prazos mais longos dos financiamentos a taxa fixa. Isto no dia em que se fica a saber que o Governo quer levar à concertação social a discussão sobre a disparidade salarial. Um tema que tende a morrer à nascença, uma vez que os patrões não estão disponíveis para o tema. Ainda no domínio das empresas, os trabalhadores a recibos verdes arriscam multa até 500 euros, caso não entreguem as declarações trimestrais de rendimentos, ao abrigo do novo regime dos recibos verdes que entrou em vigor a um de janeiro de este ano. A seca volta a dar que falar em Portugal. Agora é a Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) que defende uma subida do preço da água em alturas de maior escassez.

Foram vendidas 500 casas por dia em 2018

A compra das casas em Portugal está em alta. O ano passado sido vendidas cerca de 180 mil casas, um crescimento de 15% a 20%, ou mais de 25 mil do que no ano anterior. As estimativas são da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP). Os números finais serão apresentados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em março. Mas no último trimestre de 2018, o ritmo de vendas deverá ter sido semelhante ao do resto do ano. Segundo as previsões da APEMIP para o conjunto do ano, o total das vendas terá variado entre as 176 mil e as 183 mil habitações. Por dia, foram vendidas cerca de 500 casas em Portugal. Há pelo menos 10 anos que não eram vendidas tantas casas. Os estrangeiros continuam a açambarcar uma fatia larga do mercado imobiliário nacional. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

CGD duplica prazo da taxa fixa para 30 anos

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) junta-se ao rol de bancos que tem vindo a reforçar a aposta nas soluções de taxa fixa, isto apesar da maioria dos empréstimos continuarem a ser concedidos a taxa variável. O banco público decidiu prolongar o prazo máximo desta modalidade de 15 para 30 anos. Deste modo, o banco liderado por Paulo Macedo passa a ter o prazo mais longo dos financiamentos a taxa fixa, igualando a maturidade que já era oferecida pelo BPI e Bankinter. Na base desta aposta dos bancos está a Euribor, o principal indexante dos financiamentos, que está há quase quatro anos em níveis negativos e os bancos têm que refletir essa realidade nas prestações do crédito. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Disparidade salarial não passa na concertação social

O Governo quer levar à concertação social o tema das desigualdades salariais, mas este não deverá ter pernas para andar. As associações patronais reiteram que não vão aceitar limites às desigualdades salariais nas empresas, depois de os deputados terem sugerido que o teto seja fixado após consulta aos parceiros sociais. António Saraiva, presidente da CIP diz mesmo que “o Governo tem toda a legitimidade para legislar sobre o que está a seu cargo — a administração pública e o setor público empresarial — mas como não estamos numa economia planificada não tem, na minha opinião, qualquer legitimidade para se imiscuir nas remunerações do setor privado”. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

 

Recibos verdes arriscam multa até 500 euros

Os trabalhadores independentes arriscam multa até 500 euros, caso não entreguem à Segurança Social, até 31 de janeiro, a declaração trimestral a que estão obrigados ao abrigo do novo regime dos recibos verdes. O novo regime vigora desde o início do ano e implica a entrega até 31 de janeiro, 30 de abril, 31 de julho e 31 de outubro. Entre as alterações estão o fim dos escalões (com a taxa contributiva fixada em 21,4%) e a obrigatoriedade de entrega, na Segurança Social Direta, das declarações de rendimentos trimestralmente, com base na média dos rendimentos obtidos nos três meses anterior. Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

Fatura da água mais cara em tempo de seca

A Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) defende que, em períodos de maior escassez, as tarifas devem ser alteradas tendo em conta esse fator. Ou seja, a ideia é que os preços subam perante a menor oferta. Enquanto a fatura deve aumentar nestes períodos, os agregados familiares que tiverem mais de cinco pessoas vão passar a ter direito a um desconto na fatura da água. E partir deste mês, a fatura da água já vai informar os litros consumidos. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

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