Gasoduto nos Pirenéus já não avança. Portugal fica isolado na exportação de gás à Europa
Os reguladores francês e espanhol rejeitaram interligar os dois países através do Pirenéus. Era a condição para a REN também construir um gasoduto para Portugal exportar gás natural para a Europa.
A construção do gasoduto para a interligação de gás natural entre França e Espanha, através dos Pirenéus, e considerada prioritária pela Comissão Europeia, afinal, já não vai avançar. O regulador espanhol dos mercados e concorrência (CNMC) e o regulador da energia francês (CRE) rejeitaram o projeto.
O jornal Público (acesso condicionado) escreve que as duas entidades consideram tratar-se de um projeto com encargos elevados e com poucos benefícios para os consumidores dos dois países, mas também que a capacidade de interligação existentes não está esgotada.
A construção deste projeto era condição para que a REN construísse também um novo gasoduto de 115 milhões até Espanha, através de Trás-os-Montes — a juntar aos dois já existentes — e que permitiria a Portugal exportar gás natural para o resto da Europa.
A decisão de Espanha e França coloca em causa o projeto português, assim como a ambição do primeiro-ministro, António Costa, de que Portugal se torne, através do terminal de gás liquefeito de Sines, uma entrada do gás natural norte-americano na Europa, em alternativa ao russo.
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