EDP dá gás a Lisboa. Europa toca máximos de novembro

A EDP está a dar energia à bolsa de Lisboa, num dia que começa marcado pelo otimismo em torno das negociações comerciais entre China e EUA. Europa está a negociar em máximos de novembro.

A bolsa de Lisboa abriu em terreno positivo, acompanhando a tendência das principais praças europeias. Os índices estão a subir face à esperança de que EUA e a China cheguem a um acordo comercial que ponha fim ao braço de ferro que dura há meses, numa altura em que decorrem negociações em Pequim. Na praça portuguesa, é a EDP que está a dar energia aos ganhos, no dia em que se conhece a carta enviada pelo fundo Elliott ao conselho de administração da empresa.

O Stoxx 600 está a valorizar 0,5% para máximos de novembro, à semelhança do índice francês. Em Portugal, o PSI-20 abriu a subir 0,45%, numa sessão em que a EDP valoriza 1,04%, para 3,215 euros, no dia em que os investidores conhecem a carta enviada pelo fundo Elliott, acionista da elétrica portuguesa, ao board da empresa liderada por António Mexia.

Nela, o fundo ativista apresenta uma estratégia que passa pela venda de ativos, aposta nas renováveis e de oposição à (Oferta Pública de Aquisição) OPA dos chineses da China Three Gorges: “A continuação da existência de uma Oferta que se considera impossível concluir com êxito, na sua forma atual, está a dificultar o crescimento da EDP. Acreditamos que a EDP deve ultrapassar rapidamente a Oferta e a definição de um novo rumo é urgente”, escreve o investidor Paul Elliott Singer.

A ajudar aos ganhos na bolsa de Lisboa está também a Galp Energia. A petrolífera nacional avança 0,50%, para 13,97 euros, acompanhando a tendência de valorização da matéria-prima. O petróleo sobe 1,43% em Londres, com o Brent, referência para as importações nacionais, a negociar nos 64,52 euros o barril.

As negociações esta quinta-feira deverão ser condicionadas pelas apresentações de resultados de empresas como o Commerzbank, Credit Agricole, Credit Suisse e Nestlé. Também a Airbus vai apresentar contas, no mesmo dia em que se sabe que vai deixar de produzir o gigante A380, depois da queda do volume de encomendas por parte da Emirates Airline. A descontinuação do A380 poderá deixar cerca de 3.500 trabalhadores no desemprego.

(Notícia atualizada pela última vez às 8h33)

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