PCP: Com ou sem remodelação, Governo tem adiado resolução dos problemas
Independentemente da remodelação que António Costa esteja a fazer, o PCP defende que a política seguida pelo Governo continua "a ser adiada em áreas decisivas".
O PCP considerou esta segunda-feira que com ou sem remodelação, o que é mais importante é a política seguida pelo Governo, a qual continua “a ser adiada em áreas decisivas” como os direitos dos trabalhadores e a legislação laboral.
No dia em que o Presidente da República vai dar posse aos novos ministros da Presidência, das Infraestruturas e Habitação e do Planeamento e aos respetivos secretários de Estado, o PCP refere numa nota que a remodelação governamental é da “estrita decisão do primeiro-ministro” e que “o que verdadeiramente importa é que a política do Governo responda aos problemas que estão colocados ao país”.
Para os comunistas, essa resposta “continua, por opção do Governo e dos seus compromissos com o grande capital, com as orientações da União Europeia e do Euro, a ser adiada em áreas decisivas de que são exemplo os direitos dos trabalhadores e a legislação laboral, o investimento público e uma efetiva valorização dos serviços públicos”.
Pelas 15h00 vão tomar posse Mariana Vieira da Silva, como ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Pedro Nuno Santos, como ministro das Infraestruturas e da Habitação, e Nelson de Souza, como ministro do Planeamento. Ao nível das secretarias de Estado, entram quatro novos elementos: Duarte Cordeiro, como Adjunto do Primeiro-Ministro e dos Assuntos Parlamentares, Maria do Céu Albuquerque, com o Desenvolvimento Regional, Jorge Moreno Delgado, Infraestruturas, e Alberto Souto de Miranda, como Adjunto e das Comunicações.
Outros quatro serão reconduzidos: Tiago Antunes, secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Luís Goes Pinheiro, Adjunto e da Modernização Administrativa, Rosa Monteiro, Cidadania e a Igualdade, e Ana Pinho, secretária de Estado da Habitação.
Esta mudança do elenco governamental acontece na sequência da escolha Pedro Marques, ministro cessante do Planeamento e das Infraestruturas, para cabeça de lista do PS às eleições de 26 de maio para o Parlamento Europeu, que foi formalmente anunciada no sábado. Deixa também o Governo nesta remodelação Maria Manuel Leitão Marques, até agora ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, que deverá igualmente integrar a lista do PS às eleições europeias.
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