Igualdade de género no trabalho? Portugal está numa posição mais igualitária do que UE
Ainda que permaneçam diferenças significativas quanto à taxa de empregabilidade em alguns países da União Europeia, a tendência tem vindo a ser decrescente na maioria dos Estados-membros.
Os Estados-membros da União Europeia (UE) ainda apresentavam um gap superior a 11 pontos percentuais (pp) em 2017, no que diz respeito à taxa de empregabilidade entre homens e mulheres. Portugal estava, nessa altura, numa posição um pouco mais igualitária, com uma diferença entre géneros que não ultrapassava os 7,5 pontos percentuais.
De acordo com o Gabinete de Estatísticas da União Europeia, o Eurostat, Portugal ocupava, assim, o 10.º lugar na tabela dos países mais igualitários em matéria de taxa de emprego entre géneros. Contudo, do país lusitano até ao país que lidera este ranking — a Lituânia — vão mais do que seis pontos percentuais. A Lituânia destaca-se realmente pela positiva, com um gap de apenas um ponto percentual.
Logo a seguir, no segundo lugar do pódio, está a Finlândia (3,5 pp) e a Suécia (4 pp). Pelo contrário, na ponta oposta da tabela, está a Grécia (19,7 pp), Itália (19,8 pp) e, por último, com a maior diferença entre géneros, Malta (24,1 pp).
Ainda que permaneçam diferenças significativas em alguns países, a tendência tem vindo a ser decrescente na maioria dos Estados-membros da União Europeia. Há cinco anos, a diferença entre géneros no que toca à taxa de emprego era superior em 0,7 pontos percentuais, passando de 12,2 pontos percentuais (em 2012) para 11,5 pontos percentuais (em 2017).
Esta diminuição, mais ou menos expressiva, aconteceu em 16 Estados-membros da União Europeia, sendo que as maiores quedas foram registadas em Malta (-7,3 pp) e no Luxemburgo (-6,5 pp), seguidas da descida verificada na Eslováquia (-2,7 pp) e na Alemanha (-2,6).
Contudo, alguns Estados-membros foram exceção. Na Hungria, nesse mesmo período, o gap aumentou 4,2 pontos percentuais, seguindo-se a Itália (+3,5 pp) e a Bulgária (+2,4 pp).
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