Mais de dois terços dos investimentos em Portugal são feitos online

As ordens digitais sobre instrumentos financeiros estão a ganhar destaque. A tendência está entre os investidores mais pequenos já que o montante das ordens online representa apenas 11,1% do total.

Os investidores em Portugal estão mais digitais, mas continuam com menor capacidade financeira que os estrangeiros. Do total de ordens sobre instrumentos financeiros recebidas por intermediários financeiros registados em fevereiro, 69,9% foram dadas online. No entanto, são os investidores mais pequenos a preferirem este canal, já que em termos de montante, estas mesmas ordens representam apenas 11,1% do total recebido.

Dentro do online, o mobile também está a ganhar destaque. O peso dos outros meios eletrónicos de comunicação à distância face ao canal internet cresceu um ponto percentual para 10,2% do total de ordens e 25,7% do montante, de acordo com dados da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Em fevereiro, o valor das ordens sobre instrumentos financeiros recebidas superou os 6,8 mil milhões de euros, o que representa uma quebra de 13,1% face a janeiro. A diminuição aconteceu em todos os segmentos: na dívida pública e na privada caiu, 15% para 4.491,9 milhões de euros e 16% para 1.103,1 milhões, respetivamente. Nas ações, recuou 9% para 805,7 milhões de euros.

Em termos de investidores, são os estrangeiros que colocam mais dinheiro por cada ordem aplicada nos mercados financeiros em Portugal. Os investidores não residentes representam 62,4% do montante total, apesar de apenas 14,1% das ordens. Já os investidores de retalho residentes no país são responsáveis por 77% das ordens, mas apenas 12% do valor.

Em ambos os casos, o montante caiu face a janeiro: 9,9% no caso dos residentes e 14,9% no de não residentes. Estados Unidos, França e Alemanha foram os três principais destinos das ordens executadas sobre ações fora de Portugal, enquanto Reino Unido, Alemanha e França foram o principal destino das ordens sobre títulos de dívida.

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