Hoje nas notícias: BES, pré-reformas e elétricas
Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.
A comissão liquidatária do Banco Espírito Santo (BES) está a reclamar 14 milhões de euros a ex-administradores e as elétricas terão recebido 3,4 milhões de euros a mais. Esta terça-feira fica também marcada pela ameaça feita pelos professores ao ministério das Finanças, no que diz respeito às pré-reformas, e pela subida significativa das anulações de subsídios de desemprego. Ageas está de olho na Tranquilidade, mas recusa pagar “crazy prices”.
BES pede 14 milhões a ex-administradores
A comissão liquidatária do Banco Espírito Santo (BES) já notificou 15 ex-administradores do banco a reclamar um total de 14 milhões de euros para integrar na massa insolvente da instituição e distribui-lo pelos credores. Mas este é um valor ainda provisório, sublinha o Jornal de Negócios, já que ainda faltam notificar outros responsáveis, como o próprio Ricardo Salgado. Esta intenção já era conhecida desde outubro, altura em que os responsáveis pela liquidação do banco falido pediram ao Novo Banco para ter acesso a extratos de várias contas dos ex-administradores referentes aos anos anteriores à resolução. Consultados estes documentos, a comissão liquidatária concluiu que os gestores em causa “procederam a atos de dissipação ou ocultação do seu património”, assim como a atos que diminuíram, frustraram, dificultaram e/ou retardaram “a satisfação dos credores do BES”.
Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).
Professores pressionam Governo com pré-reformas em massa
Depois de Mário Centeno ter dito que o Governo “não está a abrir a porta às pré-reformas”, os professores estão a estudar a apresentação de pedidos em massa para obrigar o Executivo a aplicar a nova lei. “Temos recebido imensas perguntas sobre o regime de pré-reforma e o que percebemos é que, depois de se ter acendido uma luz para os professores mais velhos, ela se apagou depois das palavras do ministro das Finanças e do ministro da Segurança Social”, explica o secretário-geral da Federação Nacional de Professores, referindo que está a ser preparada uma nova forma de protesto. Em causa está o regime que permite aos funcionários públicos com 55 anos ou mais suspender a prestação de trabalho, mantendo entre 25% e 100% da sua remuneração. Os pedidos são, contudo, examinados caso a caso e estão condicionados ao “sim” das Finanças. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).
Elétricas terão recebido 3,4 milhões a mais, diz relatório preliminar
As conclusões do relatório preliminar da Comissão de Inquérito Parlamentar ao Pagamento de Rendas Excessivas aos Produtores de Eletricidade apontam para o pagamento de 3,4 mil milhões de euros em excesso aos produtores de energia, a grande maioria dos quais à EDP, beneficiária de 70% desta verba. O relatório, redigido por Jorge Costa, deputado do Bloco de Esquerda, aponta para um benefício excessivo em prol da EDP à conta da extensão de concessões hídricas, tal como ocorreu com o prolongamento da concessão da central de Sines. Também a titularização de dívida tarifária ou o excesso de rentabilidade atribuída à produção renovável foram engordando o ‘bolo’ das rendas pagas a mais ao setor elétrico. Em sentido contrário, diz também o relatório preliminar, os cortes às rendas pagas ao sistema elétrico levadas a cabo pelo governo PSD/CDS ficaram bastante aquém do anunciado por Passos Coelho. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).
Centros de emprego cortaram o subsídio a quase quatro mil desempregados
No último ano, os centros de emprego cortaram o subsídio a 3.932 desempregados, o que representa uma subida das anulações por incumprimento das obrigações legais de 67,4%, em termos homólogos. Este aumento fica a dever-se sobretudo à aplicação do Modelo de Acompanhamento Personalizado para o Emprego (MAPE), introduzido no final de 2016, quando o Executivo acabou com o controlo quinzenal dos desempregados. Por outro lado, este disparo aconteceu depois de três anos consecutivos de recuos e numa altura em que o desemprego atingiu o nível mais baixo dos últimos anos, tendo o número de desempregados a receber subsídios recuado 14,5%. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).
Ageas avalia Tranquilidade mas recusa pagar “preço louco”
A Ageas Portugal tem centenas de milhões de euros para investir no país e não exclui mesmo a compra da Tranquilidade, mas descarta pagar um “preço louco” pela seguradora. O CEO do grupo explica que está a ser analisada essa possível aquisição, de modo a perceber se é uma aposta estrategicamente viável. “Quando vemos um vestido numa loja, não o compramos só por olharmos para ele. Temos de o experimentar. É o mesmo quando compramos empresas. Temos de experimentar e só aí veremos se encaixa na nossa estratégica”, afirma Steven Braekevelt, garantindo que, por enquanto, a Ageas está “só na fase de olhar para o vestido” que é a Tranquilidade. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).
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