Galp Gás avisa para falhas no abastecimento de gás propano canalizado devido à greve. Pede aos clientes para pouparem no consumo

A Galp Gás avisou os clientes de que poderão ficar sem gás propano canalizado em casa, devido à greve dos trabalhadores da distribuição. Atenção: não é o gás natural.

A Galp Gás está a avisar os clientes de que devem poupar no consumo de gás propano canalizado em casa, devido à greve dos trabalhadores que transportam matérias perigosas em Portugal.

“Tal greve está a afetar de modo adverso o curso normal das nossas operações de fornecimento de GPL em garrafas e granel, nomeadamente para as urbanizações abastecidas por gás canalizado”, informa a empresa numa nota aos clientes, a que o ECO teve acesso.

Na sequência deste “evento de força maior”, a empresa pede aos clientes que poupem no consumo de gás, para abrandar o esvaziamento das reservas. “Recomendamos que adote, com a maior brevidade, medidas mitigadores de consumos de gás, por forma a aumentar a autonomia do parque de abastecimento da urbanização”, indica a companhia.

Este gás derivado do petróleo (GPL) serve de abastecimento a várias urbanizações e não está relacionado com o gás natural fornecido em grandes centros urbanos, como Lisboa. O abastecimento deste gás às habitações é feito através de botijas colocadas junto de alguns condomínios e fornecido de forma canalizada e contínua aos clientes que contratualizam o serviço.

“Logo que cesse este evento de força maior, procuraremos reforçar a nossa atividade logística, para, no menor tempo possível, retomarmos os normais fornecimentos de GPL”, sublinha a mesma nota.

Recomendamos que adote, com a maior brevidade, medidas mitigadores de consumos de gás, por forma a aumentar a autonomia do parque de abastecimento da urbanização.

Comunicado da Galp Gás enviado aos clientes

Esta greve está a provocar outras perturbações no país, com os aeroportos de Lisboa e Faro a ficarem sem combustível e a admitirem disrupções de serviço. A greve levou o Governo a aprovar uma requisição civil para travar esta paralisação.

“A greve em curso afeta o abastecimento de combustíveis aos aeroportos, bombeiros e portos, bem como o abastecimento de combustíveis às empresas de transportes públicos e aos postos de abastecimento da Grande Lisboa e do Grande Porto”, lê-se num comunicado da presidência do Conselho de Ministros.

Revendedores admitem falta de combustível nos postos de abastecimento

Em declarações à RTP, o presidente da Associação Nacional de Revendedores de Combustível, Francisco Albuquerque, admitiu que alguns postos de combustível poderão ficar sem reservas nas próximas horas, devido à greve dos trabalhadores que transportam matérias perigosas em Portugal.

Segundo a estação pública, verifica-se ao longo do país um incremento de vendas e filas de consumidores a quererem atestar as viaturas.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h57)

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