Combustíveis: Sindicato recusa alargar serviços mínimos a todo o país
O sindicato responsável pela paralisação nos setor dos combustíveis disse que "serviços mínimos não são serviços máximos" e que espera que o Governo não estipule um mínimo em todas as bombas.
O vice-presidente do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) alertou o Governo de que “serviços mínimos não são serviços máximos”.
Face à intenção do Executivo de alargar os serviços mínimos a todo o país, Pedro Pardal Henriques afirmou à SIC Notícias que o sindicato espera que o Governo “não vá alargar” os serviços mínimos a todas as bombas de norte a sul do país: “Esperamos que o Governo tenha bom senso e não queira passar por cima deste problema”, afirmou.
O dirigente sindical confirmou que deverá haver uma reunião com a ANTRAM esta quarta-feira, mediada pelo Governo, mas disse que ainda não conhecia o local nem a hora. Entretanto, a SIC Notícias avança que este encontro decorrerá no Ministério do Trabalho, estando prestes a começar.
António Costa, primeiro-ministro, já tinha admitido pedir o alargamento dos serviços mínimos aos trabalhadores grevistas, um pedido que também foi feito pelo líder da oposição, Rui Rio.
Contudo, foi Marcelo Rebelo de Sousa a voz que se ouviu mais alto na questão do alargamento dos serviços mínimos. O chefe de Estado pediu não só o alargamento a todo o país como o alargamento a mais setores de atividade do que apenas os que são considerados mais críticos. “Faz sentido pensar na ampliação dos serviços mínimos não só a todo o país mas também a outras atividades”, disse.
(Notícia atualizada às 16h39 com mais informações)
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