Receitas do turismo devem ser este verão melhores ou iguais a 2018
Mais de 80% dos respondentes ao Barómetro do Turismo acreditam que o desempenho do turismo interno vai ser igual ou melhor, face ao verão do ano passado, no que toca a turistas, dormidas e receitas.
O desempenho do turismo em Portugal, no que se refere a receitas, dormidas e turistas, deverá ser este verão melhor ou igual ao de 2018, segundo o Barómetro do Turismo divulgado esta sexta-feira.
“No que se refere ao mercado interno, mais de 80% dos respondentes acreditam que o desempenho do turismo vai ser igual ou melhor, face ao verão do ano passado, no que toca a turistas, dormidas e receitas, lê-se no estudo do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT).
No entanto, o mercado externo deverá ser “mais contido” do que o interno, “uma vez que 60% dos inquiridos admitem um desempenho igual ou melhor, relativamente ao mesmo período de 2018”.
De acordo com o Barómetro do Turismo, nos próximos seis meses, o número de pessoas empregadas (54,4%), a procura turística interna (50%) e o investimento privado (42,6%) são os indicadores que deverão registar um melhor desempenho, enquanto o investimento público “poderá ser menor” (-11,8%).
Por sua vez, o nível de confiança médio no desempenho do turismo atingiu em abril 77,6 pontos, “um ligeiro decréscimo” face ao último registo de janeiro de 2019 (81,3 pontos).
“Segundo alguns membros do painel, a reação do mercado britânico ao Brexit [saída do Reino Unido da União Europeia], a recuperação de destinos concorrentes de Portugal e o abrandamento da economia europeia são fatores que vão impactar o desempenho do turismo no verão de 2019”, indicou.
No que se refere à evolução do turismo nacional para o verão de 2019, o estudo concluiu que “os EUA deverão liderar o crescimento dos mercados internacionais, esperando-se que o Brasil e a China também continuem a crescer consideravelmente”.
Já no que concerne aos fatores que mais vão influenciar a escolha dos destinos de viagem, os inquiridos dividem-se entre “familiares, amigos e redes sociais”, com 47,1% e 44,1%, respetivamente.
Por sua vez, seguem-se as agências de viagens e operadores de sites de pesquisa (36,8%) e reserva de viagens (33,8%).
Para este barómetro foi considerado um universo de 160 membros, tendo sido recebidas 68 respostas entre 23 de abril e 02 de maio.
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