Meios aéreos impedidos de voar no arranque do combate aos fogos
Atrasos nos concursos e a falta de vistos do Tribunal de Contas impedem cerca de 18 aeronaves de voar, nesta fase inicial de combate aos incêndios.
Numa altura em que o nível de risco de incêndio pelo país começa a aumentar, os meios aéreos de combate aos fogos estão a meio gás. A partir desta quarta-feira deveriam estar disponíveis 38 aeronaves, mas apenas 20 estarão em funcionamento, devido a atrasos nos concursos e consequente falta de vistos do Tribunal de Contas.
Os concursos para operar helicópteros ligeiros e alugar aeronaves arrastam-se e algumas empresas preteridas recorreram das adjudicações para os tribunais administrativos, adianta o Público (acesso condicionado). Este processo afigura-se mais um desafio na operação dos aparelhos.
Não é a primeira vez que a utilização os meios aéreos de combate aos incêndios é travada pela falta de vistos ou por recursos. As 20 aeronaves que estão prontas para voar já tinham sido contratualizadas no ano passado para 2018 e 2019.
O Ministério da Defesa Nacional deixa, no entanto, a garantia de que, a partir do próximo mês, a situação deverá ser normalizada gradualmente. Adianta ainda ao Público que, no que diz respeito ao aluguer de meios, “nenhum dos nove lotes a concurso ficou deserto”. São 60 os aparelhos que deveriam estar prontos para avançar em 1 de junho, período em que aumenta o risco.
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