Jerónimo Martins recua mais de 3% e dita perdas em Lisboa

Lisboa arrancou a última sessão da semana no vermelho, pressionada sobretudo pela Jerónimo Martins. A evitar maiores perdas estão os títulos da EDP.

Um dia depois de ter sido conhecida a decisão do Tribunal Europeu de Justiça que aumenta a probabilidade de ser aplicado um imposto sobre as retalhistas na Polónia, os títulos da Jerónimo Martins estão a recuar mais de 3% e a pressionar a praça nacional. Também os títulos da Sonae e da EDP Renováveis estão a pesar sobre Lisboa, num dia de ganhos para a EDP, apesar dos lucros desta gigante da energia terem recuado nos primeiros três meses do ano. Apenas cinco das 18 cotadas estão em terreno positivo.

O índice de referência nacional, o PSI-20, está a desvalorizar 0,44% para 5.106,25 pontos, acompanhando a tendência de queda registada nas demais praças do Velho Continente. O Stoxx 600 recua 0,1%, o francês CAC e o espanhol IBEX perdem 0,3% e o britânico FSTE desliza 0,2%.

Por cá, é a Jerónimo Martins a cotada que mais está a pressionar a praça nacional. Os títulos da dona do Pingo Doce estão a desvalorizar 3,66% para 12,88 euros. Esta é a maior queda dos últimos cinco meses das ações da Jerónimo Martins.

Este desempenho acontece um dia depois do Tribunal Europeu de Justiça da União Europeia ter contrariado a Comissão Europeia e ter considerado que o imposto polaco sobre o setor retalhista não é um auxílio de Estado. Este parecer aumenta a probabilidade de ser aplicado um imposto sobre as retalhistas na Polónia, o que está a deixar os investidores um tanto receosos, esta manhã.

Do lado das perdas e também no setor do retalho, destaque para as ações da Sonae, que descem 1,88% para 0,913 euros. Também a EDP Renováveis está a pesar sobre Lisboa. Os títulos da empresa liderada por Manso Neto recuam 2,67% para 8,38 euros. No vermelho, estão também as ações do BCP, que perdem 0,43% para 0,2535 euros.

Do outro lado da linha de água, destaque para os títulos da EDP, que somam 2,92% para a 3,283 euros. Na quinta-feira, a empresa liderada por António Mexia revelou que, no primeiro trimestre de 2019, o seu lucro caiu 39% em termos homólogos, face à subida do imposto de 18% para 27% e aos piores resultados financeiros. Este resultado foi ainda pior do que aquele estimado pelos analistas.

(Notícia atualizada)

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