Relatório preliminar recusa interferência política no Exército ou na PJM no caso de Tancos
O relatório preliminar da comissão de inquérito ao furto de Tancos apurou que "em nenhum momento se verificou qualquer interferência política na ação do Exército ou na atividade da PJ Militar".
O relatório preliminar da comissão de inquérito ao furto de Tancos, entregue esta sexta-feira no Parlamento, apurou que “em nenhum momento se verificou qualquer interferência política na ação do Exército ou na atividade da Polícia Judiciária Militar”.
O documento, que está a ser apresentado na comissão parlamentar de inquérito pelo deputado relator, Ricardo Bexiga, tem 170 páginas e termina com as conclusões e 35 recomendações. No ponto sete das conclusões, intitulado “responsabilidades governativas”, o relatório preliminar considera que “o Ministério da Defesa Nacional fez, no tempo devido, um reporte completo da evolução da situação”, que verteu no documento “Tancos: Factos e Documentos”.
A comissão parlamentar de inquérito “apurou que em nenhum momento se verificou qualquer interferência política na ação do Exército ou na atividade da PJM” e que o primeiro-ministro “não teve conhecimento prévio de qualquer outra informação sobre o achamento do material furtado para além da que era do conhecimento dos diversos órgãos de soberania”, refere o relatório.
O relatório preliminar, discutido esta sexta-feira de forma genérica, segundo o presidente da comissão de inquérito, Filipe Neto Brandão, adiantando que os deputados poderão apresentar propostas de alteração até às 10h00 do próximo dia 11 de junho.
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