Estado perdeu 170 obras de arte de coleção pública
Segundo o Expresso, no inventário que o Estado está a realizar já deu conta do desaparecimento de 170 obras de arte. Embaixadas, institutos públicos e gabinetes governamentais entre os visados.
O Estado perdeu 170 obras de arte da Coleção de Arte Contemporânea do Ministério da Cultura, entre elas obras de Júlio Pomar, Vieira da Silva e Helena de Almeida, noticia o semanário Expresso.
De acordo com o semanário, a Direção-Geral do Património cultural está a fazer um inventário das obras da coleção do Estado, com mais de 1300 obras de artistas nacionais e estrangeiros compradas ao longo dos anos.
Algumas das obras terão servido de decoração em várias embaixadas portuguesas no estrangeiro durante os anos 90, mas já no início da década seguinte, quando se tentaram recuperar essas obras, muitas já tinham desaparecido, e as embaixadas não sabiam seu paradeiro ou o que teria acontecido.
Mas não foi só de embaixadas que desapareceram estas obras. Parte da coleção do Estado tem sido usada para decorar institutos públicos e gabinetes governamentais, e algumas destas também desapareceram sem deixar rasto.
Estão em causa peças de Maria Helena Vieira da Silva, Graça Morais, António Dacosta, José de Guimarães, Cristina Iglésias, Rosa Ramalho, Malangatana, Fernando Lanhas, Pedro Proença, Abel Manta, Francisco Franco, Martins Correia, Manuel Baptista, António Costa Pinheiro e Francisco Rocha, diz o semanário Expresso.
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