Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 7 Junho 2019

O Google alertou para riscos de segurança nacional de banir a Huawei, enquanto o Facebook suspendeu a pré-instalação das aplicações nos smartphones daquela marca. O Google Maps vai mostrar velocidade.

No dia em que se sabe que as subscrições no mercado global de obrigações atingiu máximos de quatro anos, a tecnologia e a guerra contra a Huawei são temas forte nas páginas da imprensa internacional nesta sexta-feita. O Financial Times avança que o Google alertou a administração Trump para os riscos de segurança nacional nos EUA de banir Huawei. Já o Facebook suspendeu a pré-instalação das suas aplicações nos telefones da fabricante chinesa de smartphones. No campo da tecnologia também se fica a saber que o Google Maps vai introduzir uma opção que permite a visualização da velocidade de condução e o limite estabelecido no local por onde passa, enquanto a startup alemã Lilium quer lançar um táxi voador.

Financial Times

Google alerta para riscos de segurança nacional nos EUA de banir Huawei

O Google alertou a administração Trump que corre o risco de comprometer a segurança nacional dos EUA se levar adiante as amplas restrições à Huawei. Embora as sanções devam prejudicar a Huawei no curto prazo, especialistas do setor dizem que isso poderia forçar a empresa — e outras empresas chinesas — a tornarem-se autossuficientes ao desenvolverem mais tecnologias a nível interno, prejudicando o domínio de empresas americanas como a Google no longo prazo. O Google está particularmente preocupado com o facto de que não seja permitido atualizar o seu sistema operativo Android em smartphones da Huawei, o que representaria um argumento para a empresa chinesa desenvolver a sua própria versão do software.

Leia a notícia completa em Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Reuters

Facebook suspende pré-instalação das suas aplicações nos telefones Huawei

A empresa liderada por Mark Zuckerberg decidiu suspender a pré-instalação das suas aplicações nos aparelhos da marca Huawei. De notar, contudo, que ainda poderá usar o Facebook, o Instagram e o WhatsApp nos smartphones Huawei, apenas deixará de ter acesso a estas apps assim que adquirir um dispositivo da marca chinesa. Este é o mais recente golpe para a Huawei, que luta para manter os seus negócios em funcionamento. Questionadas sobre a proibição, ambas as empresas se recusaram a prestar qualquer comentário.

Leia a notícia completa em Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Engadget

Google Maps vai mostrar a que velocidade está a conduzir

Vem aí uma novidade no Google Maps. A aplicação vai introduzir uma opção que lhe permite saber a que velocidade é que está a conduzir, bem como o limite de velocidade estabelecido no local por onde passa. O ícone que lhe vai mostrar a velocidade ficará vermelho caso ultrapasse os limites. No fundo, é uma espécie de polícia virtual, tal como já existia noutras aplicações de mapas, como o Waze. Ainda não se sabe, contudo, quando é que esta ferramenta estará disponível para utilizar.

Leia a notícia completa em Engadget (acesso livre, conteúdo em inglês).

Financial Times

Mercado de obrigações com maior nível de subscrições em quatro anos

O mercado global de obrigações desfrutou da maior entrada semanal de investidores em mais de quatro anos, com investidores a desfazerem-se de fundos de ações e procurando refúgio no investimento em taxa fixa, dá conta o Financial Times. Os receios de que a economia global esteja em declínio, levando os bancos centrais a cortarem as taxas de juros suportam essa postura dos investidores. Os fundos de taxa fixa viram entrar o equivalente a 17,5 mil milhões de dólares (15,5 milhões de euros) em investimento na semana terminada a 5 de junho, o montante mais elevado desde fevereiro de 2015.

Leia a notícia completa em Financial Times (acesso grátis, conteúdo em inglês).

El País

Alemã Lilium quer lançar táxi voador

A Lilium, uma startup com sede em Munique (Alemanha), lançou-se no mercado de transporte aéreo com um novo conceito de táxi urbano voador. O primeiro teste foi passado com êxito e a empresa espera, agora, pôr o primeiro táxi a voar a partir de 2025. As primeiras cidades a receber este meio de transporte ainda não foram divulgadas, mas já se sabe que o veículo tem capacidade para cinco pessoas, um piloto e quatro passageiros, tal como um táxi tradicional. O custo da viagem será também semelhante ao preço de um táxi convencional. A empresa dá como exemplo um trajeto de 30 quilómetros na estrada, que reduz para 22 quilómetros no ar, em apenas seis minutos de duração e com um custo que ronda os 60 euros.

Leia a notícia completa em El País (cesso livre, conteúdo em espanhol).

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