Guerra comercial volta à ribalta e pressiona Wall Street
Os principais índices norte-americanos encerraram no vermelho, após Donald Trump ter dito que o uso de tarifas faz parte da sua estratégia comercial, fazendo ressurgir os receios dos investidores.
Após um arranque em alta, os principais índices bolsistas dos EUA acabaram por encerrar a sessão no vermelho. A guerra comercial voltou para a ribalta, com o presidente norte-americano a dizer que o uso de tarifas faz parte da sua estratégia comercial, fazendo ressurgir o receio dos investidores.
O S&P 500 recuou 0,86%, para os 2.885,87 pontos, enquanto o Dow Jones perdeu 0,05%, para os 26.050,88 pontos, invertendo de rumo após seis sessões de ganhos. Por sua vez, o Nasdaq deslizou uns ligeiros 0,01%, para os 7.822,57 pontos.
O pessimismo voltou a imperar entre os investidores, depois de o presidente norte-americano, Donald Trump, ter confirmado as ameaças feitas pelo secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, de que serão aplicadas tarifas adicionais aos produtos chineses se não houver um encontro com Xi Jinping no G-20, que se realiza a 28 e 29 de junho em Osaka (Japão).
Trump ameaçou que, nesse caso, irá aumentar as tarifas aduaneiras de imediato, sugerindo que as taxas podem ir além dos 25%.
“A não resolução da disputa comercial com a China continua a ser um teto para o mercado acionista”, afirmou Greg McBride, vice-presidente e analista financeiro da Bankrate, citado pela Reuters.
Esses desenvolvimento acabaram por servir de tampão aos bons sinais das relações dos EUA com o México, depois de terem sido suspensas as tarifas comerciais sobre aquele país.
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