Finerge investe mais de mil milhões em Portugal. Depois do vento aposta é a energia solar

A Finerge já investiu mais de mil milhões de euros em centrais eólicas em Portugal e pretende avançar para a energia solar, sendo um dos candidatos ao leilão que o Governo vai lançar no próximo mês.

A Finerge que é o segundo maior produtor de energia renovável já fez um investimento superior a mil milhões de euros em Portugal. A aposta será agora na energia solar. O CEO da Finerge, Pedro Norton, revela que a empresa será um dos candidatos aos leilões de energia solar que o Governo vai lançar no próximo mês.

“Vamos crescer de forma orgânica através dos leilões, não apenas neste mas nos próximos”, disse Pedro Norton, ao ECO, à margem da inauguração nas novas instalações em Matosinhos. A “aquisição destas novas instalações faz parte da estratégia da empresa e que a próxima aposta será certamente em energia solar”, precisou o responsável da Finerge que registou um crescimento de 5,5% em 2018 e faturou cerca de 170 milhões de euros.

“Esta mudança de instalações foi pensada para criarmos condições para podermos crescer mais e albergar mais pessoas. Portugal atravessa uma fase em que temos objetivos muito ambiciosos em termos de penetração da taxa de energias renováveis na eletricidade que decorrem do Plano Nacional de Energia e Clima e queremos fazer parte dessa solução que o país precisa”, evidencia.

Finerge inaugurou as novas instalações esta quarta-feira, com uma área total de 1600m2.

A Finerge é proprietária de 44 centrais eólicas e “tem crescido muito através de aquisições de parques eólicos e vamos continuar a crescer”, refere Pedro Norton. A energia eólica é recolhida através dos seus 508 aerogeradores instalados nas centrais que são transformados em cerca de 2,12 TW/h de energia elétrica anualmente. Esta energia gerada a partir de fontes renováveis evita a emissão de 844 toneladas de CO2 por ano.

Pedro Norton acrescenta também que “crescer fora de portas é inevitável” e que Espanha e França serão os próximos mercados onde pretendem atuar, tanto a nível das energias eólicas como as solares. A aposta no mercado externo será através de aquisições, uma vez que segundo o CEO, “não faz sentido entrar na parte do desenvolvimento fora de Portugal”.

Face a esta aposta de expansão, o CEO da Finerge assegura que a empresa vai contratar mais recursos humanos. Atualmente, na Finerge trabalham 200 pessoas direta e indiretamente sendo que 35 estão na sede em Matosinhos.

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