Juros do crédito da casa sobem há meio ano. Estão em máximos de quase três anos

A taxa de juro implícita no crédito à habitação atingiu 1,08% em maio, registando o sexto mês consecutivo de subidas e o valor mais alto dos últimos 35 meses.

A taxa de juro implícita no crédito à habitação atingiu 1,08% em maio, registando o sexto mês consecutivo de subidas. É um acréscimo de 0,7 pontos base face ao registado no mês anterior e o valor mais alto dos últimos 35 meses. A atualização mensal foi revelada esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com aquele organismo, a taxa de juro passou de 1,073% em abril para 1,08% em maio para a globalidade dos contratos, nível que é o mais elevado desde junho de 2016.

Tendência oposta verificou-se no rumo dos juros dos financiamentos mais recentes. Nos contratos de crédito celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro média fixou-se em maio nos 1,394%, abaixo dos 1,411% registados em abril.

Juros implícitos da casa aceleram em maio

Fonte: INE

Em maio, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos aumentou 94 euros face ao mês anterior, fixando-se nos
52.780 euros, o valor mais alto em mais de quatro anos. Seria necessário recuar até março de 2015 para ver um montante mais elevado. No caso dos contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida fixou-se em
100.518 euros, menos 373 euros do que em abril.

Já a prestação média vencida manteve-se em 246 euros, para a globalidade dos contratos de crédito à habitação. Nos financiamentos celebrados nos últimos três meses ocorreu uma quebra, com a prestação média a situar-se nos 331 euros em maio, cinco euros abaixo do valor fixado em abril.

(Notícia atualizada às 11h18)

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