Ministério Público investiga sócios da Deloitte por lucros de Malta
A investigação nasceu de uma denúncia anónima feita em 2017. Além de crime fiscal, a denúncia revela dúvidas sobre o plano ético e deontológico.
O ministério Público está a investigar a estrutura utilizada por 48 sócios da Deloitte para fazerem chegar a Portugal 53 milhões de euros através de sociedades sediadas em Malta, uma jurisdição onde a tributação é mais baixa mas onde não existiu qualquer atividade, avança o Expresso.
A investigação parte de uma denúncia anónima com data de setembro de 2017. O processo não produziu arguidos.
A PGR confirma que recebeu a denúncia anónima, adiantando que “deu origem a um inquérito que se encontra em investigação no DIAP-Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa”. “Este processo não tem arguidos constituídos”, adianta a PGR.
Em 2017, os sócios da Deloitte Portugal criaram cinco sociedades em Malta, através das quais receberam dividendos de serviços prestados no estrangeiro. A denúncia anónima aconteceu três meses depois da publicação da história pelo Expresso.
A denúncia levanta suspeitas de crime fiscal bem como dúvidas no plano ético e deontológico.
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