Lisboa vai ter mais 186 camas para estudantes este ano letivo. Porto vai ficar na mesma
O Ministério do Ensino Superior quer duplicar o número de camas para estudantes até 2030. Já para este ano letivo, Lisboa vai ter mais 186 camas, enquanto no Porto o número vai manter-se igual.
O alojamento universitário continua a ser um problema a nível nacional, com a procura dos alunos a superar a oferta. A alternativa passa por encontrar um quarto para arrendar, mas os preços estão cada vez mais altos. Ainda assim, há boas notícias para a capital, com Lisboa a abrir as portas de uma nova residência de estudantes. O mesmo não se pode dizer do Porto, que não vai manter o número de camas disponíveis.
Em Lisboa há atualmente cerca de 2.000 camas para estudantes universitários, mas a essas somar-se-ão mais 186 ainda este ano letivo, avança o Diário de Notícias (acesso pago). Estas novas aberturas estão previstas na abertura da nova Residência Universitária da Ajuda que, numa segunda fase, prevê o alargamento para um total de 300 camas.
Contudo, esse é um número que continua a ser insuficiente para dar resposta às necessidades dos quase 30 mil descolados que vão estudar para a capital, dado que apenas 9,2% conseguem ficar alojados numa residência estudantil, de acordo com um estudo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES).
Mais a norte, no Porto, a quantidade de estudantes alojados em residências é maior — 9,7% –, com mais de 15 mil deslocados. Para responder a este problema, diz o DN, o ministério prevê a criação de 1.650 novas camas na região norte no Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES).
Contudo, desconhecem-se quando e onde serão distribuídas. Mas uma coisa é certa: a Reitoria da Universidade do Porto já adiantou que não vai ter qualquer cama a mais disponível neste ano letivo.
O PNAES prevê duplicar as 15.370 camas atualmente existentes a nível nacional até 2030, para os 113.813 estudantes deslocados no ensino superior público. Quer as 186 novas camas em Lisboa, quer as 1.650 previstas para o norte integram a 1.ª fase da obra total em todo o país.
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