‘Nuvem’ leva Microsoft a brilhar em Wall Street

Além da época de resultados, a sessão também está a ser marcada pela nova pressão de Donald Trump para que a Reserva Federal norte-americana corte juros.

A Microsoft, atualmente a empresa mais valiosa nos EUA, superou as expectativas de lucros do mercado e os investidores estão a celebrar em Wall Street. O negócio da cloud (nuvem, em português) da tecnológica fundada por Bill Gates continua a crescer e catapultou as contas da empresa para níveis recorde no último trimestre.

As receitas da Microsoft subiram 12% para 33,72 mil milhões de dólares entre abril e junho e em comparação com o período homólogo, sendo que a cloud contribuiu com um terço das vendas totais. O negócio disparou 39%. Em bolsa, a Microsoft abriu a valorizar 2,04% para 139,20 dólares.

A tecnológica fecha uma semana de resultados (principalmente da banca, mas também de tecnológicas) mistos em Wall Street e deu ânimo às praças norte-americanas na abertura da sessão desta sexta-feira. O índice tecnológico Nasdaq abriu a ganhar 0,43% para 8.242,62 pontos, enquanto o industrial Dow Jones avança 0,41% para 27.333,59 pontos e o financeiro S&P 500 sobe 0,34% para 3.005,28 pontos.

Além dos resultados, a semana também tem sido marcada pela expetactiva de cortes de juros pela Reserva Federal norte-americana. O presidente da divisão do banco central, John Williams, afirmou esta quinta-feira que, quando a inflação não é satisfatória, o banco central não pode “disparar pólvora seca” e esperar que os possíveis problemas económicos não aconteçam.

A ideia que a Fed poderá cortar juro ainda este mês saiu reforçada, o que poderá agradar ao presidente Donald Trump, que tem sido crítico em relação ao banco central. Esta sexta-feira, o Trump voltou a usar o Twitter para pressionar a Fed: “Devido ao processo de pensamento com falhas que temos tido na Reserva Federal, pagamos taxas de juro muito mais altas que outros países”, escreveu o presidente, acrescentando que a Fed deveria “corrigir” a situação.

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