Negócio da cloud põe receitas da Microsoft nas nuvens

As receitas da Microsoft no último trimestre atingiram o valor recorde de 33,72 mil milhões de dólares. Tecnológica consolida posição como cotada mais valiosa do mundo.

A Microsoft já vale mais de um bilião de dólares. E a cloud Microsoft Azure já só perde em tamanho para a da Amazon.TechStage Flickr 31 outubro, 2016

A Microsoft está a viver um bom momento. Não só o negócio da cloud continua a crescer como catapultou as contas da empresa para níveis recorde no último trimestre, com a tecnológica a registar uma subida de 12% nas receitas, para 33,72 mil milhões de dólares, comparativamente com os mesmos três meses do ano anterior.

A tecnológica fundada por Bill Gates registou desempenhos positivos em unidades estratégicas do negócio, como o Office 365 e até a rede social LinkedIn. Mas foi a cloud a que mais se destacou no quarto trimestre fiscal (terminado em junho), numa altura em que cada vez mais empresas optam por subscrever poder de computação remoto, em vez de investirem na sua própria infraestrutura. De acordo com o The Wall Street Journal (acesso pago), a “nuvem” contribuiu com um terço das vendas totais no período, registando uma subida homóloga das receitas na ordem dos 39%.

Os resultados obtidos fazem a Microsoft voltar à ribalta do setor e colocam os holofotes virados para o presidente executivo, Satya Nadella, que tem liderado a companhia nestas novas apostas. Foi com a liderança de Nadella que a empresa conquistou o título de empresa de capital público mais valiosa do mundo, com uma capitalização bolsista superior a um bilião de dólares.

O Microsoft Azure, o serviço de cloud da Microsoft, só é ultrapassado em tamanho pelo serviço congénere da concorrente Amazon, a AWS (Amazon Web Services). Uma mudança de estratégia relevante, tendo em conta que, há poucos anos, a Microsoft era mais conhecida pelo seu sistema operativo informático, o Windows.

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