EUA podem avançar com estímulos à economia
Depois de a Alemanha ter dado um sinal do domingo, foi a vez de Donald Trump dizer que está a analisar várias hipóteses para estimular a economia, como novas reduções em vários impostos.
A administração norte-americana está a estudar a hipótese de avançar com estímulos à economia, incluindo reduções nos impostos sobre os rendimentos de capitais, anunciou esta terça-feira o Presidente dos Estados Unidos. As palavras de Donald Trump surgem poucos dias depois de a Alemanha já ter sugerido que pode seguir este caminho.
Com as principais economias do mundo a darem sinais de abrandamento, os receios dos investidores quanto à possibilidade de uma nova recessão estão a aumentar. Com os dados, também começam a surgir sinais de que os vários governos podem agir para estimular as suas economias.
Esta terça-feira foi a vez de Donald Trump, que tem lançado duros ataques contra o presidente da Reserva Federal (a quem exige que corte a taxa de juro de referência a metade), a dizer que a administração norte-americana já está a examinar propostas para estimular a economia.
Aos jornalistas, Donald Trump indicou que a administração está a avaliar a possibilidade de avançar com reduções em vários impostos, incluindo indexar os impostos sobre os rendimentos de capitais à inflação.
Trump disse que não precisa de passar pelo Congresso norte-americano para aprovar este tipo de mudanças. Desde que chegou a Presidente, Donald Trump já conseguiu fazer passar uma reforma profunda do sistema fiscal, que de acordo com a unidade que analisa as propostas orçamentais no Congresso terá beneficiado de forma desproporcional as grandes empresas e os contribuintes mais ricos.
Apesar deste sinal, Donald Trump fez questão de dizer que a economia norte-americana ainda está “muito longe de uma recessão”. A economia norte-americana abrandou no segundo trimestre do ano, mas continuou a crescer a um ritmo superior a 2%.
O mesmo não aconteceu com a economia alemã, a maior economia da Europa e quarta maior economia do mundo, que entrou em contração no segundo trimestre do ano.
Na sequência desses resultados, o ministro das Finanças da Alemanha disse que o Governo estaria preparado para agir, sugerindo mesmo que poderia avançar com um programa de estímulos de uma dimensão semelhante ao que a economia alemã perdeu durante a crise, cerca de 50 mil milhões de euros.
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