Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 4 Setembro 2019

Em Hong Kong, a chefe do governo prepara-se para ceder às exigências dos manifestantes e deverá cancelar lei da extradição. Bruxelas aconselha as empresas a prepararem-se em caso de hard Brexit.

Depois de várias semanas de protesto, parece haver fumo branco em Hong Kong: a chefe do governo estará a preparar-se para cancelar formalmente a lei da extradição, uma das cinco exigências dos manifestantes. No Reino Unido vivem-se dias de grande impasse político e, dada a incerteza, Bruxelas já está a aconselhar as empresas para verem “responsabilidades e formalidades” em caso de saída sem acordo. Em sentido contrário, Itália vê a luz ao fundo do túnel e prepara-se para sair da crise política: Giuseppe Conte deverá apresentar o programa de governo de centro-esquerda ao presidente italiano ainda esta quarta-feira.

Bloomberg

Hong Kong. Chefe do governo prepara-se para cancelar lei da extradição

Carrie Lam, a chefe do governo de Hong Kong, está a preparar-se para cancelar formalmente a legislação que tem originado os violentos protestos e manifestações e que há já várias semanas abalam a cidade. De acordo com o jornal South China Morning Post, citado pela Bloomberg, o anúncio deverá acontecer nas próximas horas. Caso esta decisão sigam em frente, Carrie Lam acaba por ceder a uma das cinco exigências dos manifestantes. A lei da extradição tem sido fortemente contestada por permitir a extradição de suspeitos para a China.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

BBC

Itália. Referendo online dá vitória em larga margem ao governo de coligação

Os militantes do Movimento 5 Estrelas foram convocados na terça-feira para participarem num referendo online. O objetivo era saber se concordavam ou não com as linhas programáticas propostas pelo primeiro-ministro indigitado, Giuseppe Conte, para um governo de coligação com o Partido Democrático. A resposta é clara: 79,3% dos participantes votaram a favor de um governo de coligação de centro-esquerda. A plataforma em questão, usada desde 2006, tem sido amplamente criticada, após ter sido atacada por hackers e não conseguir proteger os dados dos utilizadores. Depois desta aprovação, Conte deverá apresentar o programa de governo ao presidente italiano, Sergio Mattarella, já esta quarta-feira.

Leia a notícia completa na BBC (acesso livre/conteúdo em inglês).

Cinco Días

Drones e aviões autónomos vão criar 150.000 postos de trabalho, diz Oliver Wyman

Tendo em conta o ritmo com que os protótipos de táxis voadores ou de drones que entregam encomendas vão surgindo, as previsões da consultora Oliver Wyman é que, em 2050, os serviços proporcionados por aviões autónomos e drones passem a representar 10% do mercado aeronáutico. Com base nos dados da Associação para a Investigação de Gestão do Tráfego Aéreo, a Oliver Wyman afirma que, a partir dessa data, o setor vai sofrer uma profunda reforma, começando, desde logo, pela criação de emprego. Poderão ser criados 150.000 novos postos de trabalho com os drones e aviões autónomos que serão capazes de gerar 150.000 milhões de euros anuais.

Leia a notícia completa em Cinco Días (acesso livre/conteúdo em espanhol).

El Mundo

Brexit: Bruxelas aconselha empresas a ver “responsabilidades e formalidades” em caso de saída sem acordo

A Comissão Europeia está a preparar-se para uma possível saída desordenada do Reino Unido da União Europeia (UE). Com o objetivo de “minimizar a disrupção” na economia, Bruxelas pediu a todos os implicados — empresas e governos — que verifiquem quais são “as suas responsabilidades e as formalidades necessárias para o comércio transfronteiriço”. Recorde-se que, na terça-feira, a Câmara dos Comuns aprovou uma moção que permite aos deputados debater já esta quarta-feira um projeto de lei que impede que haja um Brexit sem acordo. A decisão não agradou ao primeiro-ministro Boris Johnson, que ameaça ir para eleições antecipadas, caso seja aprovado o projeto de lei que visa impedir um hard Brexit.

Leia a notícia completa em El Mundo (acesso livre/conteúdo em espanhol).

Tribunal brasileiro nega a Lula da Silva uso de diálogos como prova

O Tribunal Regional Federal da 4º Região, tribunal de 2ª instância que analisa um recurso contra uma das condenações ditadas a Lula da Silva por corrupção, negou o pedido de defesa interposto pela defesa do ex-presidente para usar como prova diálogos intercetados ilegalmente entre os procuradores que o acusam. O juiz que analisou a petição concluiu, no entanto, que “não há possibilidade de tirar proveito” das mensagens intercetadas porque “foram obtidas no decurso de uma ação criminal”, acrescentado que invasão [de mensagens] de autoridades públicas não configura material apto a ser considerado como prova”, refere o comunicado do tribunal, citado pelo Estadão. As conversas entre os procuradores da Operação Lava Jato, na aplicação Telegram, têm vindo a público através da imprensa desde junho.

Leia a notícia completa no Estadão (acesso livre/conteúdo em português)

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