Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 5 Setembro 2019

O risco de recessão na Alemanha é cada vez maior, com as encomendas nas fábricas a caírem em julho. Na banca, o presidente do Santander quer as mesmas regras para as gigantes tecnológicas.

A Alemanha está em foco, mas não pelos bons motivos. O risco de recessão da maior economia europeia parece tornar-se cada vez mais evidente, com as encomendas das fábricas a voltarem a cair em julho. Em destaque está também a Nissan, com um novo escândalo de pagamentos ilícitos a administradores da empresa. Em Espanha, o presidente do Santander España defende que as gigantes tecnológicas como a Amazon ou a Google devem competir no mercado financeiro “com as mesmas regras do jogo” da banca.

Bloomberg

Encomendas em fábricas alemãs caem mais do que o esperado. Aumentam riscos de recessão

As encomendas nas fábricas alemãs voltaram a cair em julho, registando uma queda mais acentuada do que se previa e aumentando, assim, os riscos de recessão naquela que é a maior economia da Europa. De acordo os dados publicados pelo Ministério da Economia, os fabricantes alemães continuam a enfrentar com dificuldades. As perspetivas para a Alemanha, que depende sobretudo das exportações, também não são alheias à incerteza em torno do Brexit — e dos riscos que acarreta uma saída desordenada do Reino Unido da União Europeia –, nem à guerra comercial entre os Estados Unidos e a China.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso livre, conteúdo em inglês).

Reuters

Executivos da Nissan sob suspeita de recebimento ilícito

A Nissan descobriu que vários diretores executivos da empresa estão envolvidos num esquema de pagamentos ilícitos que violavam os procedimentos internos da empresa. O esquema terá sido desenhado por Carlos Ghosn, antigo chairman da empresa. Segundo a Reuters, entre os envolvidos no esquema de incentivos está Hiroto Saikawa, CEO da Nissan. O presidente executivo já admitiu o seu envolvimento, sublinhando que o esquema de incentivos era “diferente do que devia ter sido” e pedindo desculpa.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre/conteúdo em inglês).

El País

Bruxelas dá mais seis meses para a Iberia se adaptar a um hard Brexit

A Comissão Europeia decidiu prolongar por mais seis meses o prazo dado às companhias aéreas de capital britânico, entre elas a Iberia e Vueling, para reorganizarem a estrutura acionista. Caso contrário podem perder os direitos de voo em caso de um Brexit sem acordo. As companhias têm agora até dia 24 de outubro de 2020 para demonstrarem que o seu capital é maioritariamente europeu.

Leia a notícia completa no El País (acesso livre/conteúdo em espanhol).

El Economista

Santander quer as mesmas regras para a Amazon

O presidente do Santander em Espanha, Rodrigo Echenique, defendeu que as gigantes tecnológicas como a Amazon ou a Google devem competir no mercado financeiro “com as mesmas regras do jogo” da banca. “Exigimos uma estrutura de concorrência justa para a era digital, em que todas as empresas compitam sob as mesmas regras do jogo”, afirmou. Para o presidente do banco espanhol, faz falta uma concorrência recíproca, na qual a troca de dados, o controlo e a tributação sejam semelhantes para todos os atores”, referiu, acrescentando que “é preciso que o terreno de jogo seja equilibrado em qualquer que seja o setor”.

Leia a notícia completa em El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Cinco Días

Guerra comercial: EUA e China encontram-se em outubro

A delegação responsável pelo acordo comercial entre os Estados Unidos da América e a China vão voltar a encontrar-se em outubro, em Washington. O anúncio foi feito esta manhã pelo governo chinês, referindo que até lá “estarão em constante contacto”, revela o comunicado. A mesma nota sublinha ainda que as delegações vão reunir, em meados de setembro, como anteriormente anunciado, “para preparar um progresso significativo durante as negociações de alto nível”.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre/conteúdo em espanhol).

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