Carlos César pede apoio para PS não ficar “prisioneiro” de PCP e Bloco

  • Lusa e ECO
  • 7 Setembro 2019

Em mais um ataque aos parceiros da geringonça, o presidente dos socialistas disse que o PS precisa de apoio nas próximas eleições para não ficar "prisioneiro" dos interesses ocasionais de PCP e Bloco.

O presidente do PS, Carlos César, disse este sábado que o apoio do PCP e do BE ao Governo são “importantes”, mas o partido precisa de “mais força” para não ficar “prisioneiro” de apoios ocasionais de outras forças políticas.

“É preciso que PS tenha cada vez mais força para que os investidores externos, as instituições externa, os fatores de confiança aumentem ou pelo menos se mantenham para que o Governo da República não fique prisioneiro de apoios ocasionais de partidos que sabem muito bem como se deve gastar, mas pouco sabem como se pode ter o dinheiro para gastar com os fins que propõe”, declarou Carlos César.

O dirigente socialista nacional discursava no encerramento do de uma iniciativa promovida pelo PS madeirense, o último ‘Estados Gerais’ que se focou no debate ‘Autonomia: caminhos para o futuro’ da Madeira e dos Açores.

O responsável socialista destacou ser “muito importante, muito relevante para a estabilidade política, para a dimensão social, para o impulso à justiça, o apoio que estes partidos dão a um governo socialista”.

Contudo, sublinhou que “sem uma condução clara, uma liderança clara e uma predominância clara do PS não há mais emprego, melhores empresários, maior investimento e estabilidade política no nosso país”

“Escusam amanhã, o BE e PCP, de ficarem muito escandalizados com o que eu disse, porque nós todos os dias não ficamos escandalizados com os constantes ataques do PC e do BE”, alertou.

Carlos César argumentou que não é devido ao apoio dos comunistas e bloquistas que os investidores têm “mais confiança no Governo central.

O responsável socialista destacou ainda que não faltam “boas razões” para os madeirenses “darem mais força ao Governo presidido por António Costa nas eleições legislativas nacionais.

“Não sei quando as regiões terão um primeiro-ministro tão amigo das regiões autónomas como têm hoje em António Costa”, sustentou.

“Cheira a vitória” na Madeira

Sobre a Madeira, Carlos César, disse que “cheira a vitória” socialista “nas regionais na Madeira, defendendo ser necessário acabar com o “ciclo de empobrecimento político” da autonomia no arquipélago.

“Cheira-me a vitória na Madeira, disse o líder socialista no encerramento dos últimos Estados Gerais organizados pelo PS insular, que decorreram hoje no Funchal sob o tema Autonomia: caminhos para o futuro’ da Madeira e dos Açores.

O PS “é um partido de toda a região autónoma” e a proposta feita para a região é de uma “mudança não só para os socialistas”, sublinhou o também líder parlamentar do partido de António Costa.

“É para todos esse caminho de esperança e coragem que hoje desafiamos os madeirenses”, declarou.

Carlos César argumentou que no PS não há a ideia de que “os madeirenses tenham deveres de obediência” ao partido a nível nacional “ou lições sequer a receber” sobre este tema.

“No PS, achamos sim que o PS nacional tem tão só o dever de apoio aos socialistas madeirenses, aos madeirenses em geral e à Região Autónoma da Madeira”, declarou.

O dirigente do PS considerou necessário “romper com este ciclo de empobrecimento político da autonomia e fazer da autonomia não só um instrumento de valorização interna, mas um instrumento de respeitabilidade externa”.

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