Quatro milhões de portugueses vêem televisão paga

  • Lusa
  • 17 Setembro 2019

Cerca de 86% das famílias portuguesas tinham no final de junho serviços de televisão por subscrição. Um avanço de 1,7 pontos percentuais do que mesmo período de 2018, avança a Anacom.

Cerca de 86% das famílias em Portugal dispunham do serviço de televisão por subscrição no final do primeiro semestre deste ano, mais 1,7 pontos percentuais do que mesmo período de 2018, segundo dados do regulador das comunicações.

De acordo com um relatório da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), no final de junho o número de assinantes do serviço de TV por subscrição atingiu cerca de quatro milhões, mais 132 mil (+3,4%) do que no mesmo período do ano anterior.

O crescimento do serviço deveu-se às ofertas suportadas em fibra ótica (FTTH), que registaram mais 298 mil assinantes em relação ao primeiro semestre de 2018 (+20,2%)”, refere o regulador.

A fibra ótica continuou, aliás, a ser a principal forma de acesso ao serviço de televisão por subscrição, (com 44,4% do total de assinantes), seguida da TV por cabo (33,2%), do DTH (12,0%) e do ADSL (10,4%).

No que se refere às quotas dos vários prestadores, o grupo NOS deteve a quota de assinantes mais elevada (40,5%), seguindo-se a MEO, a Vodafone e a NOWO com quotas de 39,6%, 15,8% e 4,0%, respetivamente.

A MEO e a Vodafone foram os prestadores que, em termos líquidos, mais assinantes captaram face ao primeiro semestre de 2018, tendo as suas quotas aumentado 0,7 e 1,1 pontos percentuais, respetivamente.

Em sentido inverso, as quotas do grupo NOS e da NOWO diminuíram (-1,4 e -0,4 pontos percentuais, respetivamente).

Em comunicado, a Meo destaca encontrar-se atualmente em termos de quota de mercado a “apenas a 0,9% do operador incumbente”, sendo que, “assim que atingir este marco, será o primeiro operador a tornar-se líder de mercado de TV em apenas dez anos”.

Ainda segundo o relatório da Anacom, o nível de concentração, medido pelo índice Herfindahl-Hirschman, apesar de elevado, “diminuiu ligeiramente” face ao mesmo período do ano anterior.

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