Nissan nomeia para novo presidente executivo líder da filial chinesa

  • Lusa
  • 8 Outubro 2019

Nissan nomeou o até agora vice-presidente sénior e presidente da sua filial chinesa, Makoto Uchida, como presidente executivo do grupo. O nome de Uchida foi aprovado por unanimidade.

A fabricante de automóveis japonesa Nissan nomeou esta terça-feira o até agora vice-presidente sénior e presidente da sua filial chinesa, Makoto Uchida, como presidente executivo do grupo.

“O Conselho de Administração da Nissan Motor nomeou esta terça-feira o atual vice-presidente sénior da Nissan e presidente da Dongfeng Motor, Makoto Uchida, como diretor executivo e CEO [presidente executivo] da Nissan”, informa a fabricante de carros em comunicado.

Foram também nomeados o atual COO (diretor de operações) da Mitsubishi Motors Corporation, Ashwani Gupta, como representante executivo e diretor de operações da Nissan, e o vice-presidente sénior da Nissan, Jun Seki, para o cargo de vice-presidente de operações, reportando a Gupta.

As nomeações devem entrar em vigor até 01 de janeiro de 2020.

Makoto Uchida é presidente da filial chinesa da Nissan.

De acordo com a Associated Press (AP), o membro do Conselho de Administração Masakazu Toyoda referiu que o nome de Uchida foi aprovado por unanimidade devido à sua larga experiência internacional.

Uchida cresceu no estrangeiro e foi visto como sendo capaz de liderar a aliança da Nissan com a fabricante francesa de automóveis Renault, que possui 43% da fabricante japonesa.

“A sua vasta experiência torna-o uma boa opção para liderar a empresa neste momento difícil”, afirmou Toyoda em conferência de imprensa.

A nomeação de Makoto Uchida destina-se a mitigar a crise de liderança e a quebra nos resultados da empresa, depois da prisão do anterior presidente do Conselho de Administração, Carlos Ghosn, no ano passado.

Uchida vai substituir Hiroto Saikawa, que deixou o cargo em 16 de setembro, na sequência de uma série de operações financeiras que a administração da Nissan considerou inadequadas, embora não ilegais, meses depois do início do escândalo que afetou o ex-presidente Carlos Ghosn, recorda a agência Efe.

Carlos Ghosn foi detido em novembro de 2018, libertado sob fiança em março e novamente detido em abril, após nova acusação. Voltou a ser libertado nesse mesmo mês e colocado em regime domiciliário.

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