Portugal tem a oitava taxa de desemprego mais elevada da UE

Em setembro e em termos homólogos, a taxa de desemprego recuou tanto na Zona Euro como na UE. Em Portugal, o desemprego estabilizou, havendo agora 19 países com menores taxas que a lusa.

Portugal está entre os três únicos países europeus onde a taxa de desemprego registada em setembro deste ano ficou no mesmo nível do registado há um ano. De acordo com os dados divulgados, esta quinta-feira, pelo Eurostat, no décimo mês de 2019, apenas sete países do bloco comunitário contabilizaram maior desemprego que Portugal, com a média da União Europeia a recuar 0,4 pontos percentuais (p.p.) para 6,3% face a setembro de 2018 e a média da Zona Euro a cair 0,5 p.p. para 7,5% em termos homólogos.

“A taxa de desemprego da Zona Euro foi de 7,5% em setembro de 2019, mantendo-se estável face a agosto de 2019 e recuando face aos 8% de setembro de 2018. Esta é a taxa mais baixa registada na Zona Euro desde julho de 2008. A taxa de desemprego na União Europeia foi de 6,3% em setembro de 2019, estável face a agosto de 2019 e a recuar face aos 6,7% de setembro de 2018. Esta mantém-se a taxa mais baixa registada na UE desde o início da série, em janeiro de 2000“, explica o gabinete de estatísticas comunitário na nota divulgada esta manhã.

Em setembro, foi na República Checa (2,1%) e na Alemanha (3,1%) que se registaram as taxas de desemprego mais baixas. Em sentido inverso, foi na Grécia (16,9%) e em Espanha (14,2%) que se contabilizaram as taxas de desemprego mais elevadas.

Já a taxa de desemprego portuguesa foi de 6,6%, mais 0,2 p.p do que em agosto e estável em relação ao período homólogo. A propósito, Portugal ficou entre os três únicos países europeus — a par da Bélgica e da Roménia — que mantiveram a taxa de desemprego no mesmo nível que aquele registado em setembro de 2018, quando a grande maioria dos Estados-membros (22 país) registaram recuos do desemprego e apenas três verificaram a tendência inversa.

“Comparado com o período homólogo, a taxa de desemprego caiu em 22 Estados-membros, manteve-se estável na Bélgica, Portugal e Roménia e aumentou na Lituânia (de 6,3% para 6,5%), na Dinamarca (de 5% para 5,3%) e na Suécia (de 6,3% para 7,3%). Os recuos mais acentuados foram registados na Grécia (de 19,1% para 16,9%), no Chipre (de 8% para 6,6%) e na Estónia (de 5,3% para 3,9%)“, detalha o Eurostat.

No que diz respeito ao desemprego jovem, em setembro deste ano, foi registado uma diminuição na média da UE de 0,5 p.p. para 14,5% e de 0,8 p.p para 15,9% na área da moeda única. As taxas mais baixas foram registadas na República Checa (4,4%), na Alemanha (5,9%) e na Holanda (7,2%). Por outro lado, as taxas mais elevadas foram verificadas na Grécia (33,2%), em Espanha (32,8%) e em Itália (28,7%). Em Portugal, a taxa de desemprego jovem situou-se em 19,4%, mais 1,2 p.p. do que em agosto e menos 0,2% que em setembro de 2018.

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