China desanima Wall Street. Investidores à espera da Fed

As bolsas norte-americanas registam perdas ligeiras, corrigindo parcialmente os ganhos expressivos que tinham sido alcançados na última sexta-feira. Os investidores estão a reagir a um conjunto de dados pouco animadores da China, que sinalizam um eventual abrandamento da segunda maior economia do mundo.

Numa altura em que os investidores também estão à espera de saber se uma nova leva de tarifas contra importações da China vai ou não entrar em vigor na próxima semana, o S&P 500 recua 0,13%, para 3.141,93 pontos. O industrial Dow Jones cede 0,16%, para 27.971,02 pontos. O tecnológico Nasdaq perde 0,04%, para 8.653,29 pontos.

Este arranque de sessão também representa uma correção aos ganhos expressivos registados pelas bolsas norte-americanas na passada sexta-feira. Na sessão anterior, os mercados receberam com ânimo a notícia de que a economia dos EUA tinha criado 266 mil empregos em novembro, mais do que os 180 mil estimados pelos analistas.

Uma das empresas em destaque é a Chevron. Esta ação está a desvalorizar 0,97%, para 116,86 dólares, depois de um analista da Citi Research ter revisto em baixa a recomendação sobre a empresa, de “comprar” para “neutral”. No plano tecnológico, os títulos da Apple desvalorizam 0,31%, para 269,84 dólares.

Os mercados acionistas norte-americanos deverão continuar condicionados por estes fatores, mas também pela reunião de política monetária da Reserva Federal, que começa esta terça-feira. O encontro vai durar dois dias.

Em geral, os economistas e analistas acreditam que a entidade liderada por Jerome Powell irá manter os juros inalterados. Mas também têm sido antecipadas possíveis medidas para evitar uma nova escassez de liquidez no mercado cambial, tal como a que aconteceu no passado mês de setembro.