Ataques do Irão também afetam bolsas (mas pouco). Europa está pintada de vermelho

A bolsa nacional está a cotar no vermelho, acompanhando o cenário de quedas que se vive no resto da Europa depois do ataque do Irão a duas bases militares norte-americanas.

As bolsas europeias acordaram pintadas de vermelho, depois de a noite ter sido marcada pelo ataque do Irão a uma base militar norte-americana no Iraque. O mundo já receava por este aumentar do conflito, e parece que os primeiros passos estão a ser dados. Em Lisboa, a bolsa não contrariou esta tendência e está a desvalorizar quase 1%, com a maioria das cotadas em queda.

O PSI-20 está a perder 0,79% para 5.188,76 pontos, caminhando para a quarta sessão consecutiva de perdas. De entre as 18 cotadas nacionais, apenas duas estão a cotar no verde, são elas a Ibersol, que soma 0,25%, e a Sonae Capital, que avança 0,52%.

Com uma tendência pouco definida, a cotar na linha de água, está a Galp Energia a somar 0,03% para 15,56 euros. Este comportamento da petrolífera acontece numa altura em que o preço do barril de petróleo está a valorizar nos mercados internacionais: o Brent sobe 1,23% para 69,11 dólares e o WTI avança 0,93% para 63,28 dólares.

A contribuir ainda mais para este desempenho do índice estão as ações da REN, que recuam 3,31% para 2,63 euros, representando a maior descida desta sessão, depois de o Goldman Sachs ter cortado a sua recomendação para vender os títulos da REN. Ainda no setor energético, a EDP cai 0,11% para 3,797 euros, enquanto a EDP Renováveis recua 1,37% para 0,198 euros.

Entre os pesos pesados está o BCP, a desvalorizar 1,34% para 0,1982 euros, e a Jerónimo Martins a recuar 0,37% para 14,845 euros.

Nas restantes praças europeias, o sentimento também é de perdas, com o conflito comercial a abalar os mercados, principalmente depois dos ataques desta noite. O índice espanhol Ibex-35 está a perder 1,35%, enquanto o francês CAC-40 recua 0,34%. Já o italiano FTSE desvaloriza 0,42%.

Por outro lado o ouro está subir quase 1%, renovando assim os máximos de seis anos (abril de 2013) que já tinha batido na segunda-feira com o início da tensão no Médio Oriente.

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