Portugal não está a prever novo reembolso antecipado à Europa em 2020
Após o primeiro pagamento de dívida antes do prazo feito no ano passado, o Tesouro não está a planear novos reembolsos em 2020. Está, no entanto, disponível para ajustamentos.
Portugal não está, neste momento, a preparar nenhum reembolso antecipado de dívida aos credores europeus, em 2020, segundo explicou a presidente da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP, Cristina Casalinho, em declarações ao Jornal de Negócios (acesso pago).
“Neste momento, essa possibilidade [um reembolso antecipado da dívida emprestada pela troika] não está prevista”, afirmou Cristina Casalinho, ao Negócios. Sublinhou, no entanto, que os planos poderão mudar pois há “flexibilidade” para “ajustamentos que se venham a revelar necessários” face às “necessidades de financiamento ao longo do ano”.
Ao longo de 2017 e 2018, Portugal reembolsou de forma antecipada o total da dívida ao Fundo Monetário Internacional e, no ano passado, fez o primeiro pagamento aos credores europeus. O país pagou dois mil milhões de euros ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), venciam apenas em 2025 e 2026.
O resgate financeiro de 78 mil milhões de euros a Portugal veio de várias fontes diferentes e cada um estabeleceu as suas condições. Além dos 26,3 mil milhões do FMI, o país deve ainda 25,3 mil milhões ao FEEF e outros 24,3 mil milhões ao Mecanismo Europeu de Estabilidade.
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