Revista de imprensa internacional

Na China, as vendas de carros tombaram 92% na primeira quinzena de fevereiro. Na alemanha, um Tribunal autorizou a Tesla a derrubar floresta para construir fábrica.

No último dia da semana, a impacto económico do Covid-19 continua a marcar a atualidade internacional, com a China a reportar que as vendas de automóveis no país afundaram 92% na primeira quinzena de fevereiro. Em termos empresariais, a Tesla recebeu luz verde da Justiça alemã para derrubar 92 hectares para construir a primeira fábrica da marca na Europa. Na banca, critérios relacionados com as alterações climáticas vão passar a entrar nos testes de stress à banca na Austrália.

CNBC

Vendas de carros na China afundam 92% devido ao coronavírus

Nas primeiras duas semanas de fevereiro, as vendas de carros na China caíram 92%, segundo os dados da Associação de Automóveis de Passageiros. O tombo é justificado pelo epidemia Covid-19 que manteve os compradores afastados dos stands de automóveis. Só na primeira semana de fevereiro, as vendas caíram 96% para 811 unidades vendidas. Já na segunda semana houve uma recuperação, com as vendas diárias a aumentarem para 4.098 unidades, representando uma queda de 89% face ao período homólogo. Segundo as estimativas citadas pela Bloomberg, as entregas podem chegar a cair 70% este mês, resultando numa queda de 40% nos primeiros dois meses de 2020.

Leia a notícia completa na CNBC (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Deutsche Welle

Tribunal autoriza Tesla a derrubar floresta na Alemanha

A Tesla recebeu luz verde da Justiça alemã para destruir 92 hectares na Alemanha para construir a sua gigafábrica. A empresa liderada por Elon Musk está a preparar a primeira fábrica na Europa, mas queria, para isso, limpar uma floresta nos arredores de Berlim. O plano gerou polémica junto de grupos ambientalistas, que levaram o caso a Tribunal. Musk reivindicou que a floresta não é natural, mas sim plantada para a indústria do papel, acrescentando que a fábrica gastará muito menos água do que os ambientalistas defendem. Agora, a Tesla foi autorizada a continuar, desbloqueando assim a construção da fábrica.

Leia a notícia completa no Deutsche Welle (acesso livre, conteúdo em português).

Bloomberg

Alterações climáticas entram nos testes de stress à banca

Os testes de stress aos bancos australianos vão considerar critérios relacionados com alterações climáticas. O banco central da Austrália junta-se assim à decisão já tomada por outros pares como o Reino Unido, a Holanda e Singapura, que também já anunciaram que irão começar a acompanhar a capacidade dos bancos de responderem a problemas climáticos. Além de acompanhar a tendência de outros países, a Austrália está também a reagir à situação de crise que tem vivido, incluindo os piores incêndios das últimas décadas seguido de fortes inundações.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Reuters

Conselheiro de Trump condenado a três anos de prisão

Roger Stone, conselheiro do Presidente norte-americano Donald Trump, foi condenado a três anos e quatro meses de prisão. A Justiça norte-americana considerou-o culpado de mentir nas investigações à ingerência russa nas eleições presidenciais nos EUA, em 2016. Trump reagiu logo a seguir ao anúncio, dizendo que não planeia, neste momento, atribuir perdão presidencial a Stone e que irá deixar o processo judicial desenvolver-se. “Pessoalmente, penso que foi tratado de forma muito injusta”, disse, no entanto, o Presidente dos Estados Unidos.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Folha de São Paulo

Antigo Presidente da Bolívia denuncia golpe na recusa de candidatura à presidência

O Supremo Tribunal Eleitoral (TSE) recusou a candidatura de Evo Morales, antigo Presidente da Bolívia, ao Senado. A Justiça considerou que o antigo Chefe de Estado não comprovou que reside de forma permanente no distrito do território boliviano. Evo Morales diz que se trata de um “golpe contra a democracia”. Já o presidente do TSE disse em conferência de imprensa que a decisão é “inapelável”.

Leia a notícia completa no Folha de São Paulo (acesso livre, conteúdo em português).

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