Marrocos com taxa de 1% para seguro de catástrofes

  • ECO Seguros
  • 3 Março 2020

O mecanismo visa riscos de tsunamis, sismos e inundações e terá a participação de resseguradoras como a Scor, Swiss Re e Hannover Re, supondo uma cobertura anual de até 300 milhões de dólares.

O novo fundo, que além do terrorismo, pretende garantir a cobertura para três categorias de desastres naturais, como terramotos, tsunamis e inundações, tem o patrocínio do governo do Reino de Marrocos.

As negociações envolvem cinco resseguradoras globais, sendo que no quadro do novo instrumento financeiro, as responsabilidades locais não excederão 50 milhões de dólares, ficando os restantes 250 milhões a cargo das resseguradoras internacionais que subscrevam o protocolo. Scor, Swiss Re e Hannover Re estão entre as subscritoras.

O financiamento local do fundo já está a ser municiado com recurso a taxas sobre apólices de seguro emitidas no mercado marroquino, adianta a imprensa local citando Bachir Baddou, diretor-geral da federação de seguros e resseguro (FEMSAR).

O estabelecimento do novo mecanismo para catástrofes naturais foi objeto de um decreto publicado ainda em 2019. No âmbito dessa legislação, o setor segurador já iniciou, em setembro do ano passado, a cobrança de 1% sobre o valor de prémios e outras contribuições previstas nos contratos de seguro, com exceção das apólices do ramo Vida.

O novo plano para riscos de catástrofes reserva uma parte para segurados com coberturas de catástrofes naturais e outra que beneficiará sinistrados que não tenham contratado qualquer seguro para esses riscos.

De acordo com a imprensa local, Marrocos figura entre os países do Magrebe com maior vulnerabilidade a desastres naturais, registando perdas anuais estimadas em 800 milhões de dólares, ou 0,8% do produto nacional bruto.

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