Raize tem resultado positivo pela primeira vez. Lucrou 49 mil euros em 2019

No ano em que entrou no negócio do crédito, a empresa gerou um total de 917.597 euros em juros brutos, que foram pagos na íntegra aos investidores.

A plataforma de crowdfunding Raize alcançou pela primeira vez lucros em 2019. A empresa liderada por José Maria Rego e Afonso Eça registou um resultado líquido de 49.099,35 euros, no ano em que entrou começou a conceder crédito. Foi exatamente este segmento de negócio que puxou pelas contas.

O resultado líquido positivo de 49.099 euros compara com os prejuízos de 36.971,21 euros registados em 2018, enquanto o resultado operacional (EBITDA) situou-se em 131.165 euros em 2019 (face aos – 41.581 euros em 2018). “A Raize gerou, em base individual, proveitos globais no valor de 416.161 euros durante o ano de 2019. Este valor é inferior ao reportado em 2018 devido ao ajuste de metodologia de atribuição de faturação entre empresas do grupo que foi efetuado durante o ano de 2019”, explica o relatório enviado pela Raize à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Em base consolidada, o total de receitas registou um aumento de 21% em 2019. O crédito originado através da Raize gerou um total de 917.597 euros em juros brutos, que foram pagos na íntegra aos investidores. Assim, e no total, a Raize gerou em 2019, em base individual, rendimentos no valor de 1,3 milhões de euros. Já em base consolidada, este valor foi de 1,5 milhões de euros, o que representa um aumento de 36% face a 2018.

“Os principais custos da Raize são em pessoal, tecnologia e marketing. Em termos de custos totais, verificou-se uma redução de 40% face a 2018. Numa base individual, os custos com pessoal verificaram uma redução de 24% como resultados de ajustes realizados, e também devido à transferência de recursos humanos para outras sociedades do grupo”, aponta a empresa.

“Em termos de marketing, verificou-se igualmente uma redução de custos na ordem global dos 71%, muito devido à não existência de custos one-off (não recorrentes), tal como sucedeu em 2018. Em relação aos custos tecnológicos, destaca-se o aumento de custos relacionado com a implementação tecnológica da Diretiva de Serviços de Pagamentos 2 (DSP2)”, acrescenta.

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