REN dispara com resultados. EDP Renováveis leva bolsa a ganhar 1,5%

Depois de ter aberto a cair, a bolsa nacional recuperou e regista ganhos pela terceira sessão consecutiva.

As bolsas europeias voltaram a recuperar e a bolsa de Lisboa acompanhou a tendência. O índice nacional está há três sessões consecutivas a valorizar, situação que não se verificava desde o início de março.

Os investidores estão a encarar com satisfação os estímulos orçamentais que estão a ser implementados pelos vários governos e instituições financeiras. Ainda esta quinta-feira o conselho de governadores do Banco Central Europeu (BCE) deu “as boas-vindas” às medidas que já foram tomadas pelos governos “para assegurar recursos suficientes ao setor da saúde e para dar apoio às empresas e setores atingidos”.

Além disso, depois de anunciar um programa de compra de dívida de 750 mil milhões de euros, o BCE veio revelar que este novo pacote não terá limites à compra de títulos emitidos por um só país.

Neste contexto, o Stoxx 600 avançou 1,9%, pela terceira sessão consecutiva. O alemão DAX ganhou 0,9%, o francês CAC-40 somou 1,5% e o espanhol IBEX recuperou 0,2%. Já o português PSI-20 somou 1,47%, para 4.013,650 pontos.

Por cá, o setor energético foi dos que mais valorizou com a REN à cabeça. As ações da gestora da rede elétrica fecharam a sessão a somar 6,62% para 2,335 euros, isto um dia depois de a empresa ter anunciado ao mercado que os seus lucros subiram 2,8% para 119 milhões de euros em 2019, mais 5,2 milhões em comparação com 2018.

Destaque ainda para a EDP Renováveis que somou 4,62% para 10,20 euros. Ao mesmo tempo, os títulos da Galp somaram 1,85% para 9,80 euros, apesar da queda de 1,83% no preço do barril de Brent, que está a negociar a 26,88 dólares em Londres.

Também a Jerónimo Martins e o BCP contribuíram para a subida do PSI-20, com a retalhista a somar 1,96% para 15,92 euros, e o banco liderado por Miguel Maya a valorizar 0,83% para 10,99 cêntimos.

Em sentido inverso, a Nos e a EDP destacaram-se pela negativa. A operadora presidida por Miguel Almeida desvalorizou 2,02% para 3,104 euros, já a empresa liderada por António Mexia caiu 0,80% para 3,581 euros.

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