Finerge notifica Concorrência da entrada no negócio da energia solar em Portugal
Até meados de abril eventuais interessados podem enviar observações sobre a operação à Adc, que tomará depois a decisão de dar luz verde, ou opor-se, ao negócio.
A entrada da Finerge no negócio da energia solar em Portugal, através da compra de quatro parques à Glenmont Partners, foi notificada à Autoridade da Concorrência, que tem agora que apreciar a operação de concentração, segundo um aviso.
A FRGE 2, uma sociedade de direito luxemburguês que controla o grupo Finerge – um grupo de sociedades de direito português dedicado à produção de energia renovável em Portugal – notificou na segunda-feira a Autoridade da Concorrência (AdC) da operação de concentração, segundo um aviso publicado na página de internet da AdC.
“A FRGE 2 notifica a aquisição do controlo exclusivo sobre a C.S.N.S.P. 432, a C.S.N.S.P. 442, a Sol Cativante VII e a Sol Cativante V, detidas pelo Grupo Glennmont Partners”, lê-se no aviso.
As quatro centrais fotovoltaicas que a FRGE 2 quer adquirir, segundo o mesmo aviso, dedicam-se à produção de energia elétrica de fonte solar e são controladas por duas sociedades-veículo que, por sua vez, são detidas por dois fundos geridos pela Glennmont Partners.
A Glennmont Partners é uma sociedade gestora com sede no Reino Unido, especializada em ativos de geração de energias renováveis.
A FRGE 2, que controla o grupo Finerge, é indiretamente detida pelo fundo First State European Diversified Infrastructure Fund FCP-SIF, gerido pela First State Investments Fund Management, sociedade integralmente detida pela entidade financeira de direito japonês Mitsubishi UFJ Financial Group.
Até meados deste mês (10 dias úteis contados da publicação do aviso, na quinta-feira), eventuais interessados podem enviar observações sobre a operação à Adc, que tomará depois a decisão de dar luz verde, ou opor-se, ao negócio.
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