Wall Street recua com dados do desemprego. Tesla sobe 7%

Depois conhecidos dados desanimadores relativamente ao desemprego, as bolsas recuam. No entanto, a Tesla e o Facebook destacam-se nos ganhos, após apresentar resultados.

Wall Street arranca a última sessão de abril em baixa, com os investidores receosos pelos efeitos da pandemia na economia. Foram revelados os dados mais recentes de desemprego nos EUA, que mostram que já se perderam 30 milhões de empregos em seis semanas.

Os dados divulgados esta quinta-feira mostram que 3,839 milhões de cidadãos pediram subsídio de desemprego na semana passada, elevando o total de postos de empregos perdidos para 30,3 milhões desde meados de março. Com um terço adicional de jovens de 16 a 65 anos economicamente inativos, menos da metade da população em idade ativa dos EUA ganhará um salário em maio.

Perante este cenário, o S&P 500 arrancou a sessão a desvalorizar 0,72%, para 2.918,23 pontos. Já o industrial Dow Jones perde 1,06%, para 24.372,50 pontos, e o tecnológico Nasdaq recua 0,10%, para 8.905,90 pontos.

Os setores mais afetados pela pandemia continuam em queda, como é o caso das companhias aéreas: a Boeing, que recua 2,22% para os 135,87 dólares, e da American Airlines cai 5,62% para os 11,92 dólares. Já o McDonald’s desce 2,09% para os 183,90 dólares, depois de reportar uma queda de 16,7% no lucro trimestral.

O índice do setor tecnológico não regista perdas tão expressivas, ao ser impulsionado pelos resultados da Tesla e do Facebook. A fabricante de automóveis elétricos dispara 7,59% para os 861,24 dólares, após registar lucros pelo terceiro trimestral consecutivo, mesmo numa altura em que se verifica uma queda na procura e paralisações nas fábricas.

Já a rede social fundada por Mark Zuckerberg avança 5,42% para os 204,72 dólares, depois de ter superado as estimativas dos analistas para a receita do primeiro trimestre. O Facebook disse também que via “sinais de estabilidade” nas vendas de anúncios em abril, após uma queda em março.

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