CIP vai integrar grupo de trabalho para definir fundo de capitalização para empresas
Ainda só foram contratualizados mil milhões de euros para as empresas, das linhas de crédito já disponíveis, cujo montante total é de 6,2 mil milhões.
A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) vai integrar um grupo de trabalho, onde, juntamente com o Governo, se definirão montantes e metodologias para um fundo de emergência para as empresas, uma proposta avançada pela confederação presidida por António Saraiva.
“O valor que apresentámos é de três mil milhões de euros, vamos ver o valor que o Governo poderá encontrar para este fim”, disse António Saraiva, depois de uma reunião com o primeiro-ministro, em declarações transmitidas pelas televisões. A proposta da CIP era de um fundo de capitalização de três mil milhões de euros, que dizem funcionar como um “fundo de fundos”.
O presidente na CIP congratulou-se com o facto de o Executivo “subscrever as inquietudes, metodologia de necessidade de capitalização” da confederação, reiterando que é uma questão de ver, “em conjunto, que caminhos, montantes, formas e através de que meios” se poderá concretizar este fundo.
No entanto, António Saraiva voltou a sublinhar que a situação das linhas que já estão no terreno “têm sido processos morosos, as empresas tem tido dificuldades de acesso as linhas”, tanto que os montantes contratualizados neste momento rondam os mil milhões de euros, de um total de 6,2 mil milhões. A metodologia, dificuldade de acesso e burocracia são alguns dos fatores que poderão justificar este montante.
Já quanto à iniciativa franco-alemã, de um fundo de 500 mil milhões de euros, António Saraiva aponta que queriam que o montante global fosse maior, mas salientou que se deve “aproveitar muito bem a repartição que vier e caber a Portugal”. É necessário “escolher muito bem onde aplicamos investimentos necessários”, disse.
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