Nasdaq fecha em máximos históricos. S&P 500 já está positivo no ano

Em plena crise pandémica, o Nasdaq já recuperou das fortes quedas de março e fechou em máximos históricos. Os índices norte-americanos estão em bull market.

O Nasdaq fechou esta segunda-feira em máximos históricos, confirmando que o bull market começou a 23 de março, segundo os dados da Reuters. O Dow Jones e o S&P 500 também valorizaram, com os investidores confiantes na reabertura da economia norte-americana.

O índice tecnológico foi o primeiro dos três principais índices de Wall Street a recuperar totalmente das fortes perdas causadas pela crise pandémica em março. O Nasdaq valorizou 1,13% para os 9.924,75 pontos, o Dow Jones subiu 1,7% para os 27.572,44 pontos e o S&P 500, que já tem saldo positivo no ano, somou 1,2% para os 3.232,39 pontos.

Neste momento, cresce a expectativa de que a recuperação económica tenha a forma de um “V”, ou seja, que a recuperação seja tão forte e tão rápida quanto a recessão provocada pelas medidas de confinamento com o objetivo de controlar a propagação do vírus. Além disso, os surpreendentes números do desemprego nos EUA divulgados na sexta-feira passada, com uma recuperação expressiva que não era antecipada pelos economistas, também ajudam.

As cotadas foram ainda impulsionadas no final da sessão pelo anúncio da Reserva Federal norte-americana de que iria melhorar as condições dos empréstimos concedidos pelos bancos à “Main Street”, ou seja, a pequenas e médias empresas dos EUA, na sequência do coronavírus. Esta semana as atenções dos investidores estarão também na reunião da Fed que termina esta quarta-feira, a qual será a primeira desde o início de abril.

O setor energético foi um dos que mais valorizou na sessão de hoje após a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e seus aliados de prolongar até ao fim de julho o histórico corte de produção. A recuperação de Wall Street fez-se também pelas cotadas mais afetadas pela pandemia, como é o caso do setor da aviação e dos operadores de cruzeiros.

“Parece que o bear market mais rápido da história foi seguido pela recuperação mais drástica da história”, resumiu o analista Marc Chaikin, CEO da Chaikin Analytics, à CNBC.

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