Revista de imprensa internacional

O investimento em publicidade no mercado digital está prestes a ultrapassar o investimento nos media tradicionais. A tendência não é nova, mas foi acelerada pela pandemia de coronavírus.

As plataformas digitais deverão ficar com a “fatia de leão” do investimento publicitário previsto para este ano. Esta tendência foi acelerada pela pandemia de coronavírus, que, na banca, veio criar espaço para fusões. Nos Estados Unidos, os trabalhadores da Google querem um travão à venda de produtos tecnológicos às polícias e a Europa poderá enfrentar escassez de petróleo na próxima década. Há um novo ETF em Wall Street dedicado à corrida à vacina contra a Covid-19.

Reuters

Vírus cria espaço para fusões na banca da Zona Euro

A pandemia que quase parou a economia, empurrou-a para uma forte recessão. Todos os setores estão a ser castigados, incluindo o financeiro, com a banca a enfrentar uma quebra na rentabilidade. Este cenário abre margem para que se assista, em breve, a movimentos de consolidação na banca da Zona Euro, diz Andrea Enria. Responsável pelo braço de supervisão bancária do Banco Central Europeu (BCE) defende operações de fusões e aquisições entre bancos da região, tanto a nível interno como compras de bancos de outros países do euro por parte das instituições mais capitalizadas.

Leia a notícia completa na Reuters (conteúdo em inglês, acesso livre).

Financial Times

Mercado digital de publicidade prestes a “eclipsar” media tradicionais

Pela primeira vez na história, o investimento em publicidade nas plataformas digitais (como a Google, o Facebook e a Alibaba) deverá ultrapassar o investimento em publicidade nos media tradicionais. E esta mudança foi acelerada pela pandemia de coronavírus. De acordo com as previsões do GroupM, o marketing digital deverá ficar com mais de metade dos 530 mil milhões de dólares (cerca de 472 mil milhões de euros) de investimento global em publicidade estimado para 2020. Tudo somado, a queda de 11,8% do investimento em publicidade, que se antecipa face ao surto mundial de Covid-19, deverá afetar de modo mais significativo as plataformas tradicionais.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Tech Crunch

Trabalhadores da Google exigem travão à venda de tecnologia à polícia

Mais de mil trabalhadores da Google estão a exigir que a gigante norte-americana pare de vender os seus produtos e ferramentas tecnológicas às polícias. “Estamos desapontados em saber que a Google ainda está a fazer vendas às forças policiais”, escreveram os trabalhadores, numa carta endereçada ao CEO da Alphabet, Sundar Pinchai. Lembram ainda que a Google tem dado como bom exemplo o facto de os seus produtos ajudarem a tornar os departamentos das autoridades mais eficazes. Em resposta, a empresa garante que tem como compromisso trabalhar para fazer uma diferença significativa no combate ao racismo sistémico.

Leia a notícia completa no Tech Crunch (acesso livre, conteúdo em inglês).

The Guardian

Europa pode verificar escassez de petróleo dentro de uma década

O Velho Continente poderá enfrentar escassez de petróleo dentro de uma década, o que torna a aposta em fontes de energia alternativas ainda mais urgente, indica um novo estudo do thinkank francês Shift Project. O risco de que o oferta do chamado “ouro negro” atinja o seu pico antes das grandes economias europeias terem feito a transição para as fontes de energia mais sustentáveis é um razão adicional para “desenhar um mundo sem petróleo”. Por detrás deste aviso está a conclusão de que o oferta petrolífera da Rússia — que garante mais de 40% das necessidades atuais europeias — já está em “recuo sistemático”.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

El Economista

Corrida à vacina contra Covid-19 chega aos mercados bolsistas

A partir de agora, já é possível acompanhar a corrida à vacina contra a Covid-19, nos mercados bolsistas, sem apostar “todas as fichas” numa empresa em particular. Desde quinta-feira que há um novo exchange-traded fund (ETF) em negociações em Wall Street, que agrupa os títulos de algumas empresas do ramo farmacêutico, que têm feito progressos no campo das doenças infeciosas. O ETF chama-se em causa recebeu o nome de “Treatments, Testing and Advancements ETF“.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

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