Bolsa de Lisboa pintada de vermelho. Galp perde mais de 2%
Com os investidores receosos quanto aos aumentos de novos casos na Europa, as bolsas caem. Em Lisboa, Galp, BCP e Jerónimo Martins pressionam a bolsa.
Lisboa segue a tendência da generalidade das praças europeias, numa altura em que os investidores estão receosos quanto à evolução de novos casos na Europa e aos sinais de uma eventual segunda vaga. Na praça nacional, Galp, BCP e Jerónimo Martins ditam as maiores perdas.
Após a queda expressiva na sessão anterior, o Stoxx 600 desvaloriza 0,3%, enquanto o francês CAC-40 perde 0,4%, o britânico FTSE 100 recua 0,5%. Em contrapartida, o alemão DAX avança 0,05%. Em Lisboa, o PSI-20 recua 1,25%, para 4.318,220 pontos, com 16 das 18 cotadas em “terreno” negativo e apenas uma a valorizar.
A praça nacional prolonga, assim, as perdas registadas na sessão anterior. Entre os “pesos-pesados”, a Galp Energia tomba 2,27% para os 10,34 euros, acompanhando o deslize das cotações do petróleo nos mercados internacionais. O preço do barril de Brent cai 0,89%, para os 39,95 dólares no mercado londrino. Já o WTI cai 1,16%, para os 37,57 dólares, no mercado de Nova Iorque.
Ao mesmo tempo, a Jerónimo Martins cai 1,87% para os 15,50 euros, enquanto o BCP desvaloriza 1,99% para 10,83 cêntimos. No setor das telecomunicações, a Nos perde 1,11% para os 3,758 euros.
Destaque ainda para o setor da pasta e papel, com a Altri a desvalorizar 1,29%, a Navigator a perder 1,64% e a Semapa a deslizar 0,97%.
Apesar de quase todas as cotadas ligadas ao setor energético estarem a cair, a EDP e a EDP Renováveis abriram a sessão no “verde”. A empresa liderada por António Mexia abriu a valorizar 0,73% para os 4,1510 euros, enquanto a subsidiária chegou a ganhar 1,73% para os 11,80 euros.
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