Regulador corta provisões dos bancos. Wall Street inverte e soma 1%

As bolsas norte-americanas inverteram as quedas e somaram ganhos acima de 1%, depois de uma decisão regulatória ter puxado pelas ações dos bancos, apesar dos receios de uma segunda vaga da pandemia.

As bolsas norte-americanas fecharam a sessão em alta, num dia de negociações que ficou marcado pela alta volatilidade. Sinais mistos relacionados com a pandemia condicionaram as negociações, mas os índices acabaram por subir com o contributo positivo do setor da banca.

Por um lado, o aumento de casos de Covid-19 em algumas regiões dos EUA levou alguns estados, incluindo o Texas, a voltar atrás no plano de desconfinamento. Além disso, o Departamento do Trabalho revelou que 1,5 milhões de norte-americanos pediram subsídio de desemprego na última semana, em linha com a semana passada, mas um número historicamente alto ainda assim.

Mas, por outro, a Corporação Federal de Garantia de Depósitos dos EUA aprovou um corte nas provisões que os bancos precisam de ter para fazer face a potenciais perdas com a negociação de swaps e outros reguladores preparam-se para tomar decisões semelhantes, o que deu ganhos expressivos às ações dos bancos. Os investidores estão ainda à espera dos testes de stress ao setor, que deverão ser divulgados esta quinta-feira pela Reserva Federal.

Assim, depois de terem iniciado o dia de negociações a desvalorizar, depois de um dia de quedas de 3% na quarta-feira, os índices inverteram e fecharam em alta expressiva. O S&P 500 avançou 1,08%, para 3.083,17 pontos. O industrial Dow Jones avançou 1,12%, para 25.730,56 pontos. O tecnológico Nasdaq somou 1,01%, para 10.008,82 pontos.

A banca foi mesmo a principal responsável por esta inversão. A Amerprise Financial avançou 5% em bolsa, enquanto o Wells Fargo somou 3,5%, o Goldman Sachs valorizou 3,3% e o JPMorgan ganhou 2,7%.

A travar os ganhos estiveram algumas ações do setor do retalho. É o caso da Macy’s, que perdeu 4,06%, para 6,50 dólares, no dia em que foi revelado o plano da empresa para eliminar 3.900 postos de trabalho, 3% do total, por causa da pandemia de Covid-19.

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