Mais seis mortes e 451 novos casos de Covid-19. 75,2% foram na região de Lisboa e Vale do Tejo

Nas últimas 24 horas, foram identificados 451 novos casos pelo coronavírus em Portugal, com o número total de infetados a subir para 40.866.

A Direção-Geral de Saúde (DGS) identificou 451 novos casos de infeção por Covid-19, elevando para 40.866 o número total de infetados desde o início da pandemia. Trata-se de uma taxa de crescimento diária de 1,12%. Nas últimas 24 horas morreram mais seis pessoas com a doença, de acordo com a última atualização das autoridades de saúde.

Desde que o surto foi detetado em Portugal, a 2 de março, foram registados 40.866 casos confirmados de Covid-19 no país. Nas últimas 24 horas foram registados mais 451 do que o balanço anterior, sendo que desde o dia 8 de maio que não se registavam tantos novos casos.

Desde meados de maio que a região de Lisboa e Vale do Tejo tem concentrado as maiores preocupações, sendo já a região do país com o maior número de casos confirmados desde que o surto foi detetado no país. Assim, foram registados 339 novas infeções nesta região nas últimas 24 horas, o que corresponde a 75,2% do total de casos confirmados até à passada meia-noite.

Boletim epidemiológico de 26 de junho:

A nível regional, em termos absolutos, Lisboa e Vale do Tejo é, assim, a região mais afetada, com 18.106 casos e 457 mortes, seguida pelo Norte — que até esta semana registava o maior número de casos (17.441 caos e 816 óbitos). Segue-se o Centro (4.056 casos e 248 mortes), o Algarve (574 casos e 15 mortes) e o Alentejo (449 casos e quatro óbitos). Nas regiões autónomas, os Açores contabilizam 148 casos e 15 falecimentos, enquanto a Madeira regista 92 pessoas infetadas.

Quanto ao número de óbitos, há já 1.555 mortes registadas por Covid-19, mais seis do que no balanço anterior. Em Portugal, já 26.682 pessoas recuperaram da doença, mais 251 nas últimas 24 horas.

Do total de infetados, a maior parte continua a ser tratada no domicílio, sendo que 457 estão internadas (mais 21 do que ontem), das quais 67 em unidades de cuidados intensivos, verificando-se, assim, uma estabilização. Há 1.561 pessoas a aguardar resultados laboratoriais, enquanto mais de 31 mil estão sob vigilância das autoridades de saúde.

“Se o primeiro-ministro tivesse puxado as orelhas à ministra teria certamente razão”

Na conferência de imprensa desta sexta-feira, a ministra da Saúde descarta qualquer desentendimento com o primeiro-ministro, sublinhando que o fundamental é combater a pandemia. “Se tivesse puxado as orelhas à ministra teria certamente razão, mas os castigos corporais estão fora do método de trabalho. Temos que nos reconcentrar no que é essencial e nesta fase em que estamos, quase em julho e todos estamos bastante cansados, é natural que se perca alguma da tranquilidade e que possamos perguntar-nos se as coisas estão todas a evoluir no sentido que é o melhor”, disse Marta Temido, em declarações transmitidas pela RTP3.

A reação surge na sequência da notícia da Visão (acesso livre) que dava conta que António Costa ter-se-á exaltado com Marta Temido durante a última reunião do Infarmed com os especialistas quando esta falava de confinamento, tendo o primeiro-ministro dito que o tipo de linguagem e a falta de clareza dos dados que lhe têm chegado, impediam o Executivo de preparar uma estratégia eficaz para travar os contágios.

(Notícia atualizada às 14h28)

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