“Vamos lutar para que a TAP seja a maior possível”, diz Humberto Pedrosa

  • Lusa e ECO
  • 3 Julho 2020

Acionista revelou que “já está a ser preparada a reestruturação da TAP, que deverá estar concluída antes do prazo fixado por Bruxelas”, que deu seis meses para a apresentação do plano.

O presidente da Barraqueiro e acionista privado da TAP, Humberto Pedrosa, considera que a não nacionalização da companhia aérea portuguesa “é bom para a empresa e para o país” e sublinhou que sempre fará parte da solução.

Humberto Pedrosa, presidente do grupo Barraqueiro e dono de 50% da Atlantic Gateway, que detém 45% da TAP, reage em declarações ao Jornal Económico (acesso pago) ao anúncio na quinta-feira do acordo entre o Governo com os acionistas privados da TAP que vai traduzir-se na saída de David Neeleman e no reforço da posição acionista do Estado de 50% para 72,5%.

Não nacionalizar a TAP é bom para o país e para a companhia. É bom para todos”, disse Humberto Pedrosa. Em declarações ao económico, Humberto Pedrosa disse que fará “sempre parte da solução da TAP”.

Sobre a futura configuração acionista, Humberto Pedrosa disse ao jornal que “ainda é cedo, que não está definido”.

O responsável alertou também que “a TAP vai ter a responsabilidade muito grande de uma reestruturação importante para a viabilização da companhia que vai ter de ser aprovada por Bruxelas”.

O acionista revelou que “já está a ser preparada a reestruturação da TAP, que deverá estar concluída antes do prazo fixado por Bruxelas”, que deu seis meses para a apresentação deste plano depois de ter aprovado o auxílio.

“Espero que saia um bom plano e que seja aprovado pela Comissão Europeia”, disse Humberto Pedrosa, assegurando que os acionistas vão “lutar para que a TAP seja a maior possível e que os cortes sejam o mais reduzidos, que se consiga, pois, caso contrário, a TAP pode não ser viável”.

O Governo anunciou na quinta-feira que chegou a acordo com os acionistas privados da TAP, ficando com 72,5% do capital da companhia aérea, por 55 milhões de euros, com a aquisição da participação (de 22,5%) até agora detida por David Neeleman. O empresário Humberto Pedrosa detém 22,5% e os trabalhadores os restantes 5%.

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