Famílias ricas engordam fortunas, apesar da crise pandémica

  • ECO
  • 16 Julho 2020

O impacto económico da pandemia não parou o aumento da riqueza dos indíviduos e famílias mais ricas do mundo. As fortunas engordaram ainda mais com a recuperação dos mercados financeiros.

Mais de dois terços das pessoas mais ricas do mundo registaram um aumento nas suas já vastas fortunas familiares, apesar do impacto económico da crise pandémica, segundo o jornal britânico The Guardian. Exemplo deste fenómeno é o homem mais rico do mundo, Jeff Bezos, fundador e CEO da Amazon, cuja fortuna aumentou 75 mil milhões de dólares desde o início do ano para os 189 mil milhões de euros.

De acordo com um relatório do banco suíço UBS, 77% das famílias mais ricas, cuja fortuna média era de 1,25 mil milhões de dólares, conseguiram manter os seus investimentos em linha ou acima dos seus objetivos num dos períodos mais voláteis dos mercados financeiros. Ao mesmo tempo, milhões de pessoas perderam os seus empregos e tiveram de recorrer às suas poupanças ou a apoios do Estado.

Para o chefe da unidade dos ultra-ricos no UBS, Josef Stadler, estas famílias têm a capacidade de “gerir o risco como ninguém” uma vez que têm dinheiro suficiente para aguentar perdas temporárias de dinheiro. “Estes clientes ficam com uma grande dor de cabeça quando perdem uma oportunidade, não uma perda de curto prazo”, explicou ao Guardian, referindo que os mais ricos mantêm a sua estratégia “disciplinada” e não vendem as suas posições no mercado quando a volatilidade aumenta.

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