Nasdaq brilha em Wall Street com subida superior a 1%
Os índices norte-americanos fecharam em alta com o Nasdaq a destacar-se com uma valorização superior a 1%. As cotadas tecnológicas brilharam nesta sessão.
A elevada expectativa dos investidores em relação à reunião desta semana da Reserva Federal norte-americana e em relação ao acordo entre democratas e republicanos para mais um pacote de estímulos animou a negociação bolsista nos EUA. Wall Street fechou em alta, após duas sessões consecutivas de quedas provocadas pelas tensões geopolíticas entre os norte-americanos e os chineses.
O S&P 500 ganhou 0,75% para os 3.239,84 pontos e o Nasdaq subiu 1,67% para os 10.536,28 pontos. O Dow Jones arrancou a negociação ligeiramente em baixa, mas fechou com um avanço de 0,42% para os 26.582,28. O setor tecnológico destacou-se na sessão desta segunda-feira com a Apple a subir mais de 2%, acompanhada pelas subidas de cotadas como o Facebook, Amazon, Netflix e Alphabet (ex-Google).
Esta semana será marcada não só pela Fed, com os investidores a aguardar sinais de mais estímulos já em setembro ou na parte final do ano, mas também por várias atualizações trimestrais dos resultados das empresas, como é o caso de empresas com grande dimensão e impacto nos mercados, isto é, a Boeing, Apple, Pfizer, Facebook, Amazon e Alphabet. No total, esta semana haverá 189 cotadas do S&P 500 a anunciarem resultados, de acordo com a Reuters.
Apesar deste otimismo na bolsa norte-americana, os investidores continuam cautelosos sobre a capacidade de recuperação da economia mundial enquanto o vírus condicionar a sociedade. Exemplo disso é que a cotação do ouro, um ativo de refúgio, bateu os máximos históricos, acumulando um ganho superior a 25% este ano e caminhando para a maior subida anual desde 2010.
Além disso, nos EUA, alguns Estados estão a observar subidas repentinas de casos e os pedidos de subsídio de desemprego subiram de forma inesperada na semana passada. Com os apoios atuais prestes a acabar, os investidores aguardam para saber quais os pormenores dos novos estímulos que o congresso e o senado norte-americano deverão aprovar nos próximos dias, em conjunto com a Casa Branca.
Esta quinta-feira ficará também a ser conhecida a primeira estimativa da variação do PIB no segundo trimestre, cuja quebra deverá ser bem mais expressiva do que a contração de 5% do primeiro trimestre. Segundo a Reuters, a economia terá afundado 34% entre abril e junho.
Entre as cotadas, além das tecnológicas, também é de notar a subida de 9,2% das ações da Moderna, após ter sido anunciado que terá um apoio público de 472 milhões de dólares para os ensaios clínicos da vacina contra o novo coronavírus.
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