Ramalho fala sobre venda de imóveis depois de conhecida a auditoria da Deloitte

O presidente do Novo Banco quer esperar pelos resultados da auditoria da Deloitte para responder aos que criticaram a operação de venda de imóveis.

Depois das críticas de líderes políticos como Rui Rio à forma como o Novo Banco conduziu a operação de venda de imóveis, António Ramalho responde com a auditoria da Deloitte que está a dias de ser publicada sobre a gestão do banco entre 2000 e 2018 e que incluirá, também, a chamada operação Viriato. “O Novo Banco não contraditará estes comentários até à divulgação dos resultados da auditoria em curso“, escreve Ramalho num comunicado oficial.

O presidente executivo do Novo Banco “regista – sem classificar – a circunstância de estar neste momento a ser publicamente comentada uma operação realizada, anunciada e auditada em 2018, a escassos dias de ser concluída a auditoria especial sobre esse período e antes de ouvidos os respetivos intervenientes, com base num artigo de Jornal [Público]”.

Em causa está a forma como o Novo Banco conduziu a operação de venda de um lote de imóveis, o preço a que a operação foi realizada e quem é que é o último beneficiário da compra realizada por um fundo com sede nas ilhas caimão. “O Presidente do Conselho de Administração Executivo do Novo Banco não só está disponível para prestar todos os esclarecimentos no reinício dos trabalhos parlamentares como se disponibilizará em qualquer momento, até em agosto, se a Comissão de Orçamento e Finanças assim o pretender“.

Ramalho volta a garantir, neste comunicado, que o Novo Banco cumpriu todas as regras legais e éticas, “e dos contratos assinados em 2017, incluindo a gestão partilhada dos ativos protegidos que eventualmente podem gerar perdas a suportar pelo seu acionista Fundo de Resolução“.

Leia aqui o comunicado do Novo Banco na íntegra

O Conselho de Administração Executivo do Novo Banco regista – sem classificar – a circunstância de estar neste momento a ser publicamente comentada uma operação realizada, anunciada e auditada em 2018, a escassos dias de ser concluída a auditoria especial sobre esse período e antes de ouvidos os respetivos intervenientes, com base num artigo de Jornal. O Novo Banco não contraditará estes comentários até à divulgação dos resultados da auditoria em curso.

O Conselho de Administração esteve, está e estará sempre disponível para prestar todos os esclarecimentos e garantir, no que lhe diz respeito, o cabal esclarecimento por quaisquer meios das dúvidas existentes, perante qualquer órgão de soberania.

O Presidente do Conselho de Administração Executivo do Novo Banco não só está disponível para prestar todos os esclarecimentos no reinício dos trabalhos parlamentares como se disponibilizará em qualquer momento, até em agosto, se a Comissão de Orçamento e Finanças assim o pretender.

O Conselho de Administração do Novo Banco não pode deixar de pugnar pelo respeito pela Instituição e os seus colaboradores que assumiram a missão de sanear um banco crucial para a Economia do País, executando com rigor e transparência um modelo de venda e capitalização que não definiram mas que ultrapassou o cenário de liquidação que persistiu até 18 de outubro de 2017, tendo vindo a cumprir os exigentes compromisso impostos pela Comissão Europeia.

O Conselho de Administração Executivo do Novo Banco reafirma que as operações realizadas sobre imóveis sempre o foram de acordo com os princípios de boa conduta e práticas bancárias adequadas e seguramente na estrita obediência da lei e dos contratos assinados em 2017, incluindo a gestão partilhada dos ativos protegidos que eventualmente podem gerar perdas a suportar pelo seu acionista Fundo de Resolução.

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