Preços estabilizam em julho. Inflação foi de 0,1%

A variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor manteve-se no mesmo nível face a junho.

Os preços continuaram a subir ligeiramente em julho, com a variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) a situar-se nos 0,1%, taxa idêntica à registada no mês anterior, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). O indicador que influencia as rendas também mexeu pouco.

Quanto ao IPC, “com arredondamento a uma casa decimal, esta taxa é inferior em 0,1 pontos percentuais (p.p.) à estimativa rápida divulgada a 31 de julho”, sinaliza o gabinete de estatísticas. Também o indicador de inflação subjacente, que exclui produtos alimentares não transformados e energéticos, registou uma variação homóloga de 0,1%, que foi inferior em 0,1 p.p. à registada no mês anterior.

Já a variação mensal do IPC foi -1,3%, igual àquela registada no mesmo mês do ano passado. A rubrica da habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis foi aquela que deu o maior contributo positivo para esta variação, enquanto os restaurantes e hotéis, dos estabelecimentos mais afetados pela pandemia, pesaram na negativa.

Olhando para o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, indicador utilizado pelo Banco Central Europeu, este registou uma queda de 0,1%, face ao mesmo período do ano anterior, um valor que ficou abaixo das estimativas do Eurostat, gabinete de estatísticas da União Europeia, para Zona Euro, segundo indica o INE.

No que diz respeito às rendas, a “variação homóloga das rendas de habitação por metro quadrado foi 2,3% em julho de 2020, taxa inferior em 0,1 p.p. à apurada no mês anterior”, com Lisboa e Algarve a liderarem os aumentos, nota o INE. Já no valor médio destas rendas verificou-se uma variação mensal de 0,2%.

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